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Brasil Saiba quais são os parlamentares que são réus da Operação Lava-Jato no Supremo

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Embora o STF não reconheça o processo de Aécio Neves como da Lava-Jato, a origem da denúncia é um desdobramento da operação. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou nesta terça-feira (29) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro o deputado Nelson Meurer, o primeiro réu da Lava-Jato julgado pela Corte. A decisão foi tomada por unanimidade. O parlamentar será punido pelo recebimento propina em troca do apoio à nomeação e à permanência de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras. No julgamento, três dos cinco ministros do colegiado entenderam que doação oficial, declarada na Justiça Eleitoral, não pode ser considerada propina. Essa tese deve orientar a análise de outros processos da Lava-Jato.

Veja aqui abaixo quais são os parlamentares réus da Lava-Jato no Supremo:

Aécio Neves (PSDB-MG)

Embora o STF não reconheça o processo do senador como da Lava-Jato, a origem da denúncia é um desdobramento da operação: tornou-se réu por corrupção passiva e obstrução de Justiça depois de ter sido acusado pela J&F de receber R$ 2 milhões de Joesley Batista.

Fernando Collor (PTC-AL)

O senador e ex-presidente do República tornou-se é acusado de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa. Ele teria mais de R$ 30 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis.

Gleisi Hoffmann (PT-PR)

A senadora tornou-se ré por corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Segundo o Ministério Público Federal, Gleisi teria recebido R$ 1 milhão em propina para sua campanha de 2010 em operação intermediada por seu marido Paulo Bernardo, ex-ministro dos governos Lula e Dilma.

Romero Jucá (PMDB-RO)

O senador foi o primeiro político denunciado em decorrência da delação da Odebrecht. O STF também não reconhece o caso como da Lava-Jato, mas é fruto de desdobramento. Ele é acusado pela PGR de receber propina de R$ 150 mil na forma de doação eleitoral para favorecer a empreiteira em duas MPs que estavam em discussão no Congresso em 2014.

Valdir Raupp (PMDB-SC)

O senador é acusado de obter vantagens indevidas por meio de doação oficial ao diretório estadual do PMDB do Rio Grande do Norte. Ele teria acordos com o então presidente da Transpetro em 2008, Sérgio Machado. Ele é investigado pelo recebimento de R$ 500 mil desviados da Petrobras.

Nelson Meurer (PP-PR)

O deputado é o primeiro parlamentar a ser julgado pelo Supremo por conta de caso decorrente da Lava-Jato. Ele e os filhos são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. É envolvido em esquema de arrecadação ilegal de verba em benefício de seu partido. Segundo a PGR, teria faturado mais de R$ 30 milhões.

Luiz Fernando Faria (PP-MG)

O deputado é acusado junto a um grupo de quatro políticos do Partido Progressista, entre eles José Otávio Germano (RS), João Pizzolatti (SC) e Mario Negromonte (BA). São acusados de receber propina em contratos firmados entre empreiteiras e a Petrobras entre 2006 e 2014

José Otávio Germano (PP-RS)

Réu no mesmo processo que Faria. De acordo com a PGR, os negócios do grupo do PP eram fechados em valores superfaturados e pagos pelas empresas aos políticos para manter o esquema com aval do ex-diretor Paulo Roberto Costa, indicado pelo PP para o cargo.

Aníbal Gomes (PMDB-CE)

O deputado é réu por corrupção nas modalidades ativa e passiva e também por lavagem de dinheiro. Foi acusado de receber R$ 3 milhões como contrapartida por interferências em um contrato da Petrobras. A denúncia foi aceita com unanimidade no STF.

Vander Loubet (PT-MS)

A PGR afirma que Loubet recebeu pelo menos R$ 1 milhão em repasses arquitetados pelo operador Pedro Paulo Bergamaschi de Ramos, por meio de empresas do doleiro Alberto Youssef entre 2012 e 2014. É acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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