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Por Redação O Sul | 5 de junho de 2017
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) retoma nesta terça-feira (06) o julgamento que pode definir o futuro do presidente Michel Temer, envolto em uma crise política. A partir desta terça, a Corte decide se a chapa vitoriosa da eleição presidencial de 2014 – formada por Dilma Rouseff e Temer – deve ser cassada.
Em abril, o julgamento foi adiado para que mais testemunhas fossem ouvidas, entre elas o marqueteiro João Santana, que trabalhou na campanha.
A decisão pode levar o atual presidente à perda do mandato. Temer também está sendo investigado no âmbito da Operação Lava-Jato, após um dos donos do grupo JBS, Joesley Batista, dizer em delação à PGR (Procuradoria-Geral da República) que o presidente deu aval à compra do silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha .
Os sete ministros titulares do tribunal que julgarão a chapa Dilma-Temer são os seguintes: o mato-grossense Gilmar Mendes, que é o atual presidente do TSE; Luiz Fux, que foi nomeado ao STF em 2011 pela presidente Dilma Rousseff; a gaúcha Rosa Weber, que também foi nomeada ao STF em 2011 por Dilma; como corregedor-geral da Justiça Eleitoral, o ministro Herman Benjamin herdou a relatoria da ação contra a chapa Dilma-Temer após o fim do mandato no TSE da ministra Maria Thereza de Assis Moura, em setembro de 2016; o cearense Napoleão Nunes Maia Filho chegou ao STJ em 2007, indicado por Lula; o carioca Admar Gonzaga era substituto no TSE desde 2013 e neste ano foi nomeado por Temer para assumir a vaga de Henrique Neves; Ministro substituto desde 2014, Tarcisio Vieira sucedeu a ministra Luciana Lóssio entre os titulares.