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Viagem e Turismo Saudades do tempo em que se podia viajar a Nova York jogando cartas com os demais passageiros

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Em 1955, a Varig inaugurou a rota entre o Brasil e Nova York. (Foto: Reprodução)

Em 1955, o Rio de Janeiro ainda era a capital do Brasil e o País contava com aproximadamente 52 milhões de habitantes. “Café Soçaite”, com Jorge Veiga, era a música mais tocada nas rádios, principal meio de comunicação da época – a televisão, surgida em 1950, em São Paulo, ainda engatinhava. Foi nesse cenário que a Varig, primeira empresa aérea brasileira, fundada em 1927, inaugurou a rota entre o Brasil e Nova York (EUA) com o avião Lockheed Super Constellation.

Esse voo deu início à era das viagens de luxo na Varig. Os aviões tinham mordomias como espaçosas mesas, nas quais os passageiros divertiam-se jogando cartas, confortáveis poltronas reclináveis, cabines privativas à prova de som e até janelas panorâmicas. “Agora os brasileiros podem alcançar as principais cidades do mundo utilizando o rei do espaço: o Lockheed Super Constellation”, diziam os anúncios publicados nos jornais da época.

Luxo e glamour.

Além de todo o luxo e glamour, a nova aeronave era mais rápida e potente. O tempo de viagem da rota Brasil-Nova York caiu de 72 para 20 horas. Essa nova rota cobria o seguinte itinerário: Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai), Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belém (PA), Trujillo (Peru) e Nova York. Inicialmente, a frequência era de dois voos semanais.

Em 21 de julho de 1955, dizia-se que a aeronave comportava até 99 poltronas, mas, para as viagens de luxo, eram armadas somente 63 poltronas, o que proporcionava mais espaço para os passageiros.

Constellation.

O primeiro voo oficial do Constellation para os Estados Unidos aconteceu no dia 28 de julho de 1955, com um tempo de viagem de 20 horas, com parada em Belém do Pará, Trindade e Tobago e na República Dominicana. A bordo, um cozinheiro da família real russa assinava o cardápio que, pela primeira vez no País, era servido por comissárias de bordo. A passagem custava o que hoje seriam 9 mil reais. (AE)

tags: Brasil

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