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Esporte Se você acha que a Copa do Mundo nunca ajudou a ciência, pense de novo: a Copa de 1994 ajudou a entender a testosterona

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A histórica final entre Brasil e Itália na Copa de 1994, em que o Brasil saiu vencedor nos pênaltis. (Foto: Reprodução)

Se você acha que a Copa do Mundo nunca ajudou a ciência, pense de novo. Todo mundo já ouviu falar da testosterona, o mais conhecido hormônio masculino. É uma substância de efeitos complexos e multifacetados no organismo, bastante envolvida em situações de “desafio” – quando um homem se vê na situação de competir por alguma coisa, por exemplo.

Acontece que ela também está bastante relacionada a competições envolvendo grupos, mesmo que de forma totalmente indireta. E foi a histórica final entre Brasil e Itália na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos (vitória do Brasil nos pênaltis, pra quem não se lembra), que ajudou a revelar isso.

O psicólogo norte-americano Paul Bernhardt e seus colegas saíram coletando saliva de torcedores do Brasil e da Itália antes e depois do jogo. Resultado: o teor de testosterona contido na saliva dos brasileiros subiu depois do jogo, enquanto despencou na saliva dos italianos.

E olha que ninguém estava em campo, é claro. Membros da nossa espécie têm uma capacidade de se identificar com o grupo a que pertencem tão apurada que sentem ter “ganhado” a Copa, mesmo quando não dão um único chute. E isso explica boa parte do lado sombrio – e também do lado luminoso – do que significa ser humano.

Testosterona

A testosterona, principal hormônio presente no organismo masculino, influencia o comportamento, o desempenho sexual e também algumas características físicas. A endocrinologista Ruth Clapauch, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, explica que os níveis de testosterona no sangue do homem caem naturalmente com o passar da idade, aproximadamente 1% ao ano a partir dos 40. “Dessa forma, é importante incluir a dosagem de testosterona em seus exames de rotina a partir dessa idade, pois uma baixa dosagem nesse período pode ser um sinal de alerta para problemas com a deficiência desse hormônio no futuro”, diz. No geral, os níveis adequados de testosterona variam entre 300 a 900 nanogramas por decilitro de sangue.

Entretanto, alguns homens podem sofrer com taxas reduzidas desse hormônio mais cedo do que o esperado, causando uma série de alterações e sintomas pelo corpo todo, sendo necessária a reposição hormonal. “Obesidade e doenças crônicas, como bronquite e problemas cardíacos, são fatores que podem acarretar na alteração do hormônio”, explica a endocrinologista.

A deficiência de testosterona pode afetar seu organismo e lhe causar os seguintes sintomas: Baixo interesse sexual; Cansaço excessivo; Pensamento confuso e problemas de memória; Mudanças de humor; Dificuldade para construir músculos; Acúmulo de gordura corporal; Perda de massa óssea; Baixo crescimento de pelos; Problemas para dormir.

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