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Saúde Se você tem enxaqueca, você não está só. Outros 30 milhões de brasileiros também têm

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Neuromodulação feita com o uso do aparelho Cefally é considerada o método ideal para quem possui dores de cabeça e crises de enxaqueca. (Crédito: Reprodução)

Não é só uma dor de cabeça muito forte, como a maioria dos leigos entende. A enxaqueca é a décima doença mais incapacitante, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), e atinge em torno de 15% da população mundial. No Brasil são aproximadamente 30 milhões de pessoas que sofrem da doença. E não faltam motivos que podem desencadear o problema: estresse, obesidade, sono inadequado, jejum, alguns tipos de alimentos, cheiros fortes, clima seco e muitos outros. A enxaqueca ainda é mais comum entre as mulheres, pois, além de fatores ambientais e emocionais, existem os fatores hormonais.

Na enxaqueca, a dor ocorre geralmente em um dos lados da cabeça, é latejante ou pulsátil, dura de quatro a 72 horas e pode vir acompanhada de náuseas ou vômitos, tonturas, intolerância à luz (fotofobia), barulho (fonofobia), cheiros (osmofobia) e movimentos (cinetofobia). Quem sofre com o problema, já experimentou de tudo para combatê-lo. Mas novos tratamentos chegam ao País para ajudar a evitar um dos erros mais comuns de quem sofre com a enxaqueca: a automedicação. “O uso abusivo de analgésicos sem prescrição médica pode transformar uma dor de cabeça que era episódica em enxaqueca crônica com dores de cabeça quase diárias”, explica a neurologista Isabela D’Ándrea Meira.

Novidade: Cefally.

A grande novidade para aplacar ou diminuir a intensidade das crises de enxaqueca é a neuromodulação. Com ela, a médica encontrou uma solução para o problema de seus pacientes: o uso do aparelho Cefally. Em formato de arco, ao ser colocado na cabeça, ele gera pequenos estímulos elétricos direto no nervo trigêmeo, principal causador das dores de cabeça, e por meio desses impulsos, altera a forma que a dor é assimilada. Segundo Isabela, o Cefally serve para dois estágios: profilaxia (prevenção) e crises crônicas da enxaqueca. “O paciente pode usar 20 minutos três vezes por semana. Já consegui liberar paciente do uso de remédios”, atesta a médica, que é especialista em neuromodulação e epilepsia.

O aparelho pode ser adquirido no mercado por 2,5 mil reais. Mas a relação custo-benefício, para muitos pacientes que sofrem com o problema, pode valer a pena. Paciente de Isabela há cinco anos, Fátima Cristina Vieira, 51 anos, que há mais de dez sofre da doença, já se considera livre dos remédios e das crises agudas, após começar o tratamento por via da neuromodulação. “Antes, tinha pelo menos uma crise séria por semana, sem conseguir sair do quarto. Hoje, mal sinto dor e me livrei de anos de remédios e sofrimento”, conta, aliviada.

O método não invasivo e sem efeitos colaterais é considerado ideal para quem possui dores de cabeça e crises de enxaqueca frequentes, como enxaqueca comum, enxaqueca com aura, enxaqueca oftálmica, enxaqueca episódica, enxaqueca crônica, enxaqueca menstrual, sinusite, dor na região anterior da cabeça e dor de cabeça crônica. Com três opções focadas no tratamento das cefaleias, a primeira frequência deve ser utilizada no momento da crise, voltada para a melhora dos sintomas, para reduzir a intensidade da dor.
O segundo programa atua na prevenção da enxaqueca e o uso do aparelho deve ser diário, com sessões de cerca de 20 minutos, já que o uso frequente induz a uma diminuição da quantidade, intensidade e até mesmo o desaparecimento das dores. Os efeitos são sentidos cerca de um ou dois meses depois. O nível três serve para amenizar a tensão.

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https://www.osul.com.br/se-voce-tem-enxaqueca-voce-nao-esta-so-outros-30-milhoes-de-brasileiros-tambem-tem/ Se você tem enxaqueca, você não está só. Outros 30 milhões de brasileiros também têm 2016-02-06
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