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Por Redação O Sul | 10 de janeiro de 2017
O SEBRAE-RS apresentou à imprensa nesta terça-feria suas perspectivas para 2017. O presidente do Conselho de Administração da entidade, Carlos Sperotto, abriu a explanação falando sobre as variáveis que nortearam o ano de 2016 e nas mudanças na economia que impactaram o cenário. Mencionou um dos programas que vem crescendo, o Líder, que visa identificar lideranças nas diversas regiões do Estado, além do Salão do Empreendedor Rural, inserido na Expointer e a Mercopar, discutida e reavaliada com bastante sucesso na sua última edição. “A base que produz é a base que recolhe”, enfatizou Sperotto, otimista com as ações que o SEBRAE vem promovendo e espera realizar.
Na sequência, o superintendente Derli Fialho apresentou uma pesquisa realizada junto a 265 empresas gaúchas de pequeno porte, micro e individuais, que aponta como sendo de 61% a intenção por parte dos empreendedores de implantar novas medidas para estimular vendas. Do universo pesquisado, 43% afirmam pretender investir, sendo 31% em 2018 e 18% em 2017.
Calcado nos pilares do fortalecimento de pequenos negócios, no conhecimento sustentado e no estímulo ao empreendedorismo, o SEBRAE-RS mostra inquietação na hora de atender ao segmento alvo, com propostas de desafios em prol do crescimento e expansão setorial. Um dos projetos pioneiros, segundo o superintendente, é a total digitalização da Junta Comercial, o que deverá acontecer já em março. Com isso, o RS assume a posição como primeiro Estado a exibir esta condição, que deverá se estender por todo o País. A ampliação da Redesimples também foi pauta do encontro, devendo atingir 20 novos municípios em 2017. Já o projeto Crescer Sem Medo estende de 60 para 120 meses o prazo para a renegociação das dívidas tributárias, “o que vai colocar as empresas no jogo em 2017”, diz Fialho.
Outra novidade divulgada pelo superintendente é o convênio firmado entre a Universidade Católica de Milão, na Itália, posicionada entre as cinco primeiras da Europa, com a Universidade Católica de Pelotas. “Será um braço da Universidade de Milão em nosso Estado e no País” e o objetivo é desenvolver conhecimento na região sul do Estado, priorizando um projeto piloto que foca na fruticultura, viticultura e pecuária de corte nas regiões da campanha e fronteira.
O diretor Carlos Alberto Shiitz mencionou o desafio de aumentar receita, ofertando soluções de alto valor agregado, percebido pelo cliente como fator essencial para o empreendedorismo, além da busca de novos convênios e parceiros. As cadeias produtivas e seu desenvolvimento é outro ponto de interesse do SEBRAE, “vocacionando as necessidades das regiões, com inovação, com um olhar diferenciado a esta carteira”, como atesta o diretor técnico da entidade, Ayrton Pinto Ramos. “Estamos prevendo dar 35 mil atendimentos este ano junto às cadeias produtivas, somados a outros 70 mil atendimentos presenciais”.
Na segunda quinzena de janeiro, o SEBRAE-RS coloca no ar seu novo site, com páginas segmentadas e conteúdo exclusivo de 20 setores prioritários para a economia do RS, entre outras opções de conteúdo que integram o guarda-chuva de ações da entidade.