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Brasil O secretário de Obras do ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes foi preso em mais uma fase da Operação Lava-Jato

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Alexandre Pinto foi preso na Zona Oeste do Rio. (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal cumpriu mandados de prisão, de condução coercitiva e de busca e apreensão em nova fase da Operação Lava Jato, nesta quinta-feira (3), no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Recife. O principal alvo da PF é o ex-secretário municipal de Obras Alexandre Pinto. Ele foi localizado e preso em casa, na Zona Oeste da capital fluminense.

Pela primeira vez, as investigações chegam à Prefeitura do Rio, chefiada pelo PMDB entre 2009 e 2016. Até então, as irregularidades apuradas na Lava Jato no RJ se limitavam a obras e desvios no âmbito federal e, sobretudo, nos contratos do governo do Estado, durante gestão do também peemedebista Sérgio Cabral (preso desde novembro do ano passado).

A ação de hoje, batizada Rio 40º, mira obras realizadas no governo do ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB), que esteve à frente da administração municipal de 2009 até o ano passado. No total, são nove mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, três mandados de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal (RJ), do juiz Marcelo Bretas.

De acordo com os procuradores do MPF (Ministério Público Federal), que coordenam a operação em parceria com a PF e com a Receita, havia um esquema criminoso envolvendo pagamento de propina a servidores por meio de serviços fictícios de advocacia e entrega de valores em espécie.

As vantagens ilícitas foram pagas no âmbito das obras do BRT Transcarioca, construído para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, e das intervenções do Programa de Despoluição da Bacia de Jacarepaguá (bairro da Zona Oeste carioca). Além do ex-secretário de Paes, também há ordens de prisão preventiva contra fiscais da pasta e outras pessoas que participavam do esquema.

Um dos mandados foi expedido em nome de Laudo Dalla Costa Ziani. O ex-subsecretário Vagner de Castro Pereira e o ex-presidente da Comissão de Licitação da Secretaria Municipal de Obras Miguel Silva Estima foram levados para depor de forma coercitiva. O MPF informou que os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

1% de propina

De acordo com o MPF, o ex-secretário Alexandre Pinto cobrava 1% de propina em cima dos contratos do BRT Transcarioca –projeto orçado em R$ 540 milhões, no trecho de ligação do bairro da Penha ao Aeroporto Tom Jobim, na zona norte – e do Programa de Recuperação Ambiental da Bacia de Jacarepaguá (zona oeste).

As investigações ocorreram a partir do acordo de leniência firmado por executivos da Carioca Engenharia e revelaram pagamentos em três frentes: no Ministério das Cidades, na Secretaria Municipal de Obras e a fiscais responsáveis pelo acompanhamento das obras.

A versão do MPF narra que Pinto e os demais suspeitos teriam solicitado cerca de R$ 36 milhões em propina, sendo R$ 27 milhões referentes à construção do BRT Transcarioca e R$ 9 milhões – valor que não chegou a ser integralmente pago – na despoluição da bacia de Jacarepaguá.

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