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Fórum Caminhos do RS Secretário Pedro Westphalen traçou um cenário do setor

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Secretário Pedro Westphlen. (Foto: Matheus Betat/Especial O Sul)

O secretário de Transportes do RS, Pedro Westphalen, abriu sua explanação apresentando um cenário do setor em solo gaúcho, enfatizando que muitas ações foram realizadas desde que assumiu a pasta, visando solucionar problemas e atender às necessidades impostas desde então, porém hoje com resultados positivos. A EGR na época apresentava déficit, o DAER estava sucateado e o sistema aeroportuário paralisado, como lembra o secretário, ao mencionar ainda que o “Estado estava sem investimentos e recursos e sem perspectivas de crescimento”.

A partir de janeiro de 2015 novos projetos foram alavancados e, com isso, a Secretaria dos Transportes pode elencar o que é o Rio Grande do Sul em logística e infraestrutura, depois de muitos desafios enfrentados “mas sem nenhum desânimo para desistir dos planos”, como atesta Westphalen. “Em três anos se conseguiu avançar mesmo com dificuldades, fruto da determinação do governador Sartori.”

Em 2015, um aporte de 200 milhões de reais foi obtido junto ao Banco Mundial, o que garantiu “novos caminhos para suprir o custo logístico do RS para as mudanças que estavam sendo traçadas”. Contratos através de PPPs e com o município foram alavancados, com foco em um programa estratégico, visando a integração do Estado, passando pelo plano de desenvolvimento aéreo com isenção de ICMS. “São programas fundamentais para a economia do RS.”

Sobre a malha rodoviária estadual, Pedro Westphalen destacou ações no Litoral Norte, entre elas, a obra para a construção de um viaduto na 407, além de melhorias na Estrada do Mar em direção a Pinhal e implantação de balanças em vários trechos de nossas estradas. “Já estamos com a licitação pronta para iniciar a obra do viaduto da Estrada do Mar”, atestou.

Westphalen adiantou também a retomada de convênios e a aprovação de um plano diretor de transportes para longas distâncias, envolvendo o DAER, EGR e governo do Estado. Outro item abordado pelo secretário foi com relação ao CREMA (Contratos de Reestruturação e Manutenção das Rodovias), visando recuperação completa, drenagem, sinalização e serviços de manutenção de trechos pavimentados com duração de cinco anos, totalizando 196 mil quilômetros de estradas. Alguns exemplos citados por Pedro Westphalen são de trechos localizados em Erechim, Santa Maria, Passo Fundo, Cruz Alta, Palmeira das Missões, Esteio, Osório, Bento Gonçalves. Dos contratos com o CREMA, 70% já estão finalizados, mas existem ainda 14 outros convênios com o BNDES, representando junto a este 37 milhões de reais.

Das obras realizadas, o secretário mencionou ainda a ERS-118. “Nunca ninguém quis fazer esta obra, não tinha projeto para os cinco viadutos nem para as duas laterias.” Segundo ele, o custo era de R$ 200 milhões de reais num total de 80 quilômetros que já se constituem em realidade. A EGR foi outro ponto destacado pelo secretário, mencionando que a empresa pública hoje é superavitária e um patrimônio do Estado do RS. A empresa, criada para administrar rodovias pedagiadas, se tornou uma das maiores concessionárias do Estado. Finalizando, Westphalen mencionou que o RS é o único Estado a ter o seu marco regulatório com relação às concessões estaduais. Destacou o programa estadual de desenvolvimento da aviação regional e a importância no sistema hidroportuário, alavancados principalmente com as operações dos portos de Pelotas e Rio Grande, ao lado do Terminal Santa Clara.

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https://www.osul.com.br/secretario-pedro-westphalen-tracou-um-cenario-do-setor/ Secretário Pedro Westphalen traçou um cenário do setor 2018-02-20
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