Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 2 de setembro de 2015
Nesta quarta-feira (02), terceiro dia de greve dos servidores do Rio Grande do Sul, os serviços nas áreas da educação e da segurança pública continuam os mais prejudicados. A paralisação foi motivada pelo anúncio do novo parcelamento dos salários da categoria, feito na segunda-feira (31) pelo governador José Ivo Sartori.
Prosseguem manifestações em frente a batalhões da Brigada Militar em Porto Alegre e no interior do Estado. Em alguns locais, familiares dos brigadianos impedem a saída de viaturas. O Comando-Geral da corporação garante que o policiamento ocorre normalmente na Capital. A Polícia Civil registra apenas ocorrências graves.
No Complexo Penitenciário de Charqueadas, agentes penitenciários bloquearam as vias de acesso aos principais presídios da cidade: a Pasc (Penitenciária de Alta Segurança) e a Penitenciária Estadual do Jacuí. As visitas aos presos estão restritas.
Na área da educação, o Cpers/Sindicato estima que mais de 90% das instituições de ensino estaduais estejam fechadas em todo o RS. As aulas devem ser retomadas na sexta-feira (04).
Servidores bloqueiam diversas vias na Capital, causando grandes transtornos no trânsito. Por volta das 10h, eles iniciaram atos nas avenidas Assis Brasil, na altura do Viaduto Obirici, e Ipiranga. No fim da manhã, representantes seguiam em caminhada pelo Centro da cidade. Também foi realizado um protesto na Nilo Peçanha, perto do Iguatemi.