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Armando Burd SEM APEGO AO PODER

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Charles de Gaulle

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Uma data histórica: 20 de janeiro de 1946. Há 70 anos, o general Charles Andre Joseph Marie de Gaulle apresentou-se uniformizado diante dos ministros de seu gabinete, em Paris, e anunciou abruptamente sua demissão da presidência do governo provisório da França.

O principal motivo foi a hostilidade contra ele na Assembléia Constituinte. Os deputados comunistas e socialistas, por exemplo, opuseram-se a medidas econômicas que propôs.

De Gaule, nascido em 1890 na cidade de Lille, com 24 anos participou da Primeira Guerra Mundial, obtendo reconhecimento  pela bravura.

Durante a Segunda Guerra Mundial, foi promovido ao posto de general. Com a ocupação alemã na França, em 1940, refugiou-se na Inglaterra, onde foi fundador e chefe das forças da Resistência,  movimento formado pelos que não aceitavam a submissão do País ao poder nazista.

Durante a ocupação, a França ficou nas mãos do marechal Pétain, líder do governo fantoche manipulado pelos nazistas.

A 18 de junho de 1940, de Gaulle apelou pela rádio aos militares franceses para se juntarem a ele em Londres. Os que responderam ao apelo foram reconhecidos como membros da França Livre. Do exterior, coordenaram ações de resistência.

A 8 de maio de 1944, ocorreu a assinatura do armistício na zona da Europa com a rendição e expulsão das tropas nazistas.

De Gaulle retornou consagrado a Paris. Tendo assumido o governo a 13 de novembro de 1945, poderia permanecer pelo tempo que quisesse. Numa prova de desapego ao poder e inconformidade com a radicalização de comunistas e socialistas, renunciou para que a França encontrasse o entendimento. Em editoriais, os jornais franceses lamentaram a decisão, enfatizando a grandeza do gesto do homem público que tinha tudo para reconstruir o País, mas rejeitou conviver com correntes políticas radicais que não admitiam o diálogo.

Pétain foi julgado traidor por seus atos e sentenciado à pena de morte, convertida em prisão perpétua, cumprida na prisão de Île d’Yeu, ao largo da costa do Atlântico.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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