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Brasil Sem líder desde a cassação do ex-deputado Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, aumentou a influência sobre o Centrão

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (foto), afirma que "apologia reiterada a instrumentos da ditadura é passível de punição". (Foto: EBC)

Principal interlocutor do Legislativo com o Palácio do Planalto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aproveitou as negociações em torno da reforma ministerial para assumir a liderança do Centrão.

O grupo, que reúne cerca de 200 deputados de partidos como PP, PR, PSD e PRB, se tornou aliado prioritário de Maia em detrimento do PSDB, que se enfraqueceu diante do racha sobre a permanência da sigla no governo e das denúncias contra o senador Aécio Neves (MG).

O parlamentar fluminense usou sua articulação junto ao presidente Michel Temer para aumentar a influência sobre o grupo de partidos, que estava sem liderança desde a cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Maia conseguiu emplacar o deputado Alexandre Baldy (sem partido-GO), um de seus principais aliados, como ministro das Cidades com apoio do PMDB e do Centrão.

O presidente da Câmara dos Deputados também tentou costurar um nome ligado a ele para a Secretaria de Governo. A exemplo de Baldy, chegou a articular o ex-ministro mineiro Roberto Brant como um nome de consenso do Centrão e PMDB para substituir Antonio Imbassahy (PSDB-BA) na pasta. Brant é um dos ideólogos do novo programa do DEM, sigla a qual já foi filiado – hoje ele está sem partido. O PMDB, porém, não aceitou. A bancada peemedebista quer emplacar o deputado Carlos Marun (MS) para o posto.

“O Rodrigo assumiu a liderança de toda a base aliada. Tem sido um cara extraordinário”, avaliou o líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (MG). “O Rodrigo está conduzindo muito bem, fazendo uma interface entre a Câmara e o Planalto, colaborando muito com o governo, mas também impondo os interesses da Câmara, disse o líder do PR na Casa, deputado José Rocha (BA).

Segundo aliados, a liderança sobre o Centrão é importante para o projeto de Maia de se reeleger presidente da Câmara em janeiro de 2019. Em sua primeira eleição, em julho de 2016, o parlamentar fluminense teve como principal adversário justamente um nome do grupo, Rogério Rosso (PSD-DF). Na reeleição, em janeiro deste ano, o Centrão se dividiu: parte apoiou Maia e outro grupo, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

A influência sobre o Centrão aumenta a dependência do governo em relação a Maia, principalmente em meio à análise da reforma da Previdência, principal bandeira de Temer atualmente. Como presidente da Câmara, cabe a Maia pautar as votações.

Ciente do movimento, Temer faz acenos a Maia. Na posse de Baldy, na quarta-feira (22), o presidente ressaltou a influência na reforma ministerial do presidente da Câmara dos Deputados, que tornou sua residência oficial como uma espécie de QG para discussões sobre as mudanças na Esplanada.

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