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Brasil Sérgio Moro disse que o ministro do Turismo e o ex-titular da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, já são alvos de investigações preliminares

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Titular da Justiça e Segurança Pública evitou se posicionar sobre o tema. (Foto: EBC)

Em entrevista a uma emissora de rádio de São Paulo nesse terça-feira, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse que há “apurações preliminares” em relação ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e ao ex-titular da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, exonerado na segunda-feira.

Ambos estão envolvidos em casos de suposto uso de candidaturas-laranjas do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o ex-juiz da Operação Lava-Jato, isso será examinado e os órgãos de investigação e controle terão liberdade para tirar as suas próprias conclusões. Ele evitou, entretanto, posicionar-se sobre o tema: “Seria prematuro da minha parte realizar qualquer juízo de valor a esse respeito”.

Questionado sobre como será feita a investigação da denúncia, Moro disse que há uma certa incompreensão em relação ao papel de ministro da Justiça e que ele está ali para “fazer um trabalho de cunho mais estrutural”. Nesse caso em particular, o presidente solicitou que fosse feita uma apuração e Moro disse ter transmitido essa solicitação à PF (Polícia Federal).

Em relação ao pacote anticrime e anticorrupção endereçado ao Congresso Nacional, o ministro da Justiça reforçou a importância de endurecer as regras e ressaltou que os governos anteriores agiram “como uma avestruz” sobre esse assunto. “O que minou a credibilidade e confiança dos governos anteriores foi que, diante de todos os escândalos de corrupção e elevação de crimes violentos, praticamente nada foi feito”.

Sérgio Moro garante que o projeto não dá à polícia “licença para matar”. Ele explicou que o texto trabalha pontos da legislação que dificultam o combate a casos que se enquadram no projeto e disse ter sentido uma boa receptividade dos parlamentares: “O Congresso pode ser um ator importante nessa mudança, ajudando a enfrentar os problemas com vigor”.

Concomitância com o texto da reforma da Previdência

O titular da Justiça e Segurança Pública defendeu, ainda, que o fato do pacote tramitar ao mesmo tempo que a Reforma da Previdência pode ser positivo, pois o seu texto resgata a confiança e isso pode impulsionar a aprovação da reforma. Moro afirmou que esses são os dois grandes problemas que o país enfrenta hoje.

Por fim, antecipou que a criminalização da prática de caixa 2 será apresentada como um texto à parte. Ele justificou dizendo que inicialmente todos os itens do pacote seriam apresentados em um texto só, mas houve reclamações de políticos que se sentiriam “incomodados” com o fato de a tramitação desse tópico 2 ser tratada juntamente com o crime organizado. “O governo está ouvindo parlamentares e atendendo a reclamações razoáveis”, concluiu.

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