Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 6 de novembro de 2018
A SERGS (Sociedade de Engenharia do RS) passa por um novo momento, permeado por diferentes ações que ganharam expressão na manhã desta terça-feira, com o objetivo de possibilitar maior integração entre profissionais e mercado. A entidade repaginou sua sede, no Centro Histórico de Porto Alegre, onde inaugurou um espaço de coworking para abrigar jovens com formação em engenharia, arquitetura e agronomia, que integram seu público-alvo. O espaço foi totalmente adaptado e se prepara para receber inclusive StartUps, impulsionadas pela inovação e tecnologia que regem boa parte do segmento empresarial como um todo.
O presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade de Engenharia do RS, Paulo Fam, detalha que a atual gestão traçou um diagnóstico do papel que a entidade representa no cenário gaúcho e diz que seus associados foram envelhecendo e a adesão dos jovens passou a ser prioritária para dar continuidade à trajetória da SERGS, que completa 89 anos, com um quadro de 800 profissionais espalhados pelo Estado. “Não tínhamos produtos para atrair os jovens”, sinaliza Paulo Fam, otimista com as iniciativas que a entidade passa a encabeçar.
Outra delas é um programa de estágio, inédito, pois conta com a “mentoria de integrantes seniores da SERGS, com grande conhecimento e visão profissional” e que agora se propõe a instrumentalizar os jovens para uma melhor colocação no mercado de trabalho, como aponta o presidente do Conselho Deliberativo. O papel da SERGS está em integrar empresas e estagiários, “numa relação casamenteira”, como define Paulo Fam. São 1 mil vagas/ano no Estado e uma das áreas que também ganha maior corpo é a da agronomia, impulsionada pela importância do agronegócio, pela sua força setorial e representatividade no crescimento econômico. “Queremos colocar a engenharia a serviço do bem comum”, finaliza.
Luiz Roberto Ponte, presidente da SERGS, abriu a cerimônia de inauguração do novo espaço, na presença de associados, autoridades e convidados. Ele não poupou reconhecimento à importância do programa de estágios que a entidade passa a oferecer, gerando empregos e possibilidades de contribuir para “tirar a miséria do País, com a construção também de uma sociedade mais digna”. Ele definiu o programa como “um nascedouro de uma maior integração entre empresas e alunos”, fazendo referência aos mentores “que vão dar suas experiências de vida ao jovem e cidadão”. Luiz Roberto Ponte reiterou que “este é o caminho de uma sociedade digna e a semente de nosso desenvolvimento”. (Clarisse Ledur)