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Saúde Sexo sem proteção é o fator de risco que mais cresceu entre jovens de 15 a 19 anos

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Dois terços dos jovens vivem em países em desenvolvimento, onde problemas como aids e gravidez precoce são ameaças diárias. (Foto: Reprodução)

O fator de risco para doenças que mais cresceu entre os jovens na faixa dos 15 aos 19 anos foi o sexo sem proteção, que saltou da 13 para a segunda posição nas duas últimas décadas, de 1990 a 2013. Esse é um dos dados mais importantes de um estudo publicado na versão on-line do periódico médico The Lancet. Apesar do aumento vertiginoso da prática de sexo desprotegido, o álcool permaneceu no primeiro posto como fator de risco para doenças entre os mais jovens. Na faixa dos 20 aos 24 anos, é seguido pelo uso de outras drogas.

O trabalho foi feito por um consórcio de pesquisadores de diversas universidades e instituições globais a partir do relatório anual Global Burden of Disease, da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Há 1,8 bilhão de adolescentes e jovens no mundo, cerca de um quarto da população, a maior geração da história. Dois terços vivem em países em desenvolvimento, onde problemas evitáveis como aids, gravidez precoce, acidentes e violência são ameaças diárias. Até 2032, o número de jovens no mundo vai subir para 2 bilhões.

Sabe-se que na adolescência acontece uma parte importante do desenvolvimento neuronal. Assim, fatores de risco que agem nessa fase podem marcar o comportamento e a saúde na vida adulta. Quanto mais cedo, por exemplo, ocorre o contato com cigarro, álcool e outras drogas, maiores os riscos e padrões de uso mais complicados.

Do ponto de vista da saúde sexual, sem proteção, o jovem fica mais exposto a doenças que podem comprometer seu futuro reprodutivo e sua saúde. A taxa de HIV na população mais jovem é hoje uma das maiores preocupações de quem trabalha com prevenção. Complicações decorrentes de gravidez na adolescência, tentativas de aborto e partos estão entre os principais impactos na vida das garotas.

Ainda conforme o relatório, os principais problemas, para ambos os sexos, são a saúde mental e os perigos nas ruas e estradas. Depressão foi a doença mais comum, afetando mais de 10% dos jovens de 10 a 24 anos. Enquanto ela é mais prevalente entre as garotas, os acidentes são mais frequentes entre os rapazes.

Morte precoce.
As principais causas de morte de jovens de 15 a 24 anos foram acidentes, suicídio e violência. Existem algumas variações importantes entre os países e nas diferentes faixas etárias de jovens. No Reino Unido, por exemplo, nos jovens entre 15 e 24 anos, a principal causa de morte foram as drogas, com um aumento de 36% desde 1990.
Já entre os jovens de 20 a 24 anos, o suicídio está na primeira posição. No Brasil, violência e acidentes são as principais causas, mas o suicídio tem crescido de forma preocupante nos últimos anos.

Questões de gênero e de direitos humanos, baixa escolaridade, desemprego, pobreza, desestruturação familiar, violência generalizada e legislação anacrônica e inconsistente são apontados como alguns dos principais entraves para o acesso dos jovens aos diversos recursos de saúde, de educação e de participação social.

A escola é considerada para alguns dos especialistas um dos maiores fatores de proteção para a saúde dos mais novos. Segundo eles, para cada ano adicional que o jovem permanece na escola depois dos 12 anos, está associada uma diminuição progressiva das taxas de gestação na adolescência e do número de mortes precoces de garotos e garotas. (Jairo Bouer/AE)

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