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Brasil Sob pressão, Temer rompe o silêncio e diz que massacre em presídio em Manaus foi “pavoroso”

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Presidente se reuniu com ministros no Palácio do Planalto (Foto: Beto Barata/PR)

Sob pressão da opinião pública, o presidente Michel Temer se pronunciou nesta quinta-feira (05) pela primeira vez sobre o massacre em um presídio em Manaus (AM) após três dias de silêncio absoluto.

Na abertura de uma reunião com ministros sobre segurança institucional no Palácio do Planalto, convocada na tentativa de demonstrar a preocupação do governo federal com a crise prisional, o peemedebista disse que o incidente foi “pavoroso” e “terrível” e se solidarizou com as famílias dos presos assassinados. “Eu quero me solidarizar com as famílias que tiveram seus presos vitimados naquele acidente pavoroso que ocorreu no presídio de Manaus. Nossa solidariedade é governamental”, afirmou.

O peemedebista fez questão de lembrar que o presídio em Manaus era administrado pela iniciativa privada e acrescentou que “não houve uma responsabilidade clara ou definida dos agentes estatais”. Ele lembrou que o controle penitenciário cabe às unidades estaduais da federação, mas ressaltou que a questão da segurança pública ultrapassou a questão local e tornou-se uma preocupação nacional.

O silêncio fazia parte de uma estratégia de comunicação do Palácio do Planalto para afastar o presidente do centro da crise prisional, sob o argumento de que se trata de um incidente localizado. Com a repercussão do episódio, noticiado pela imprensa estrangeira, o peemedebista passou a ser aconselhado a romper o silêncio e fazer pelo menos um comentário genérico sobre o episódio, para afastar a acusação de que ele tem sido omisso.

O encontro desta quinta-feira para discutir a situação carcerária no País teve as participações dos ministros Alexandre de Moraes (Justiça), Raul Jungmann (Defesa) e Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Torquato Jardim (Transparência) e Grace Mendonça (Advocacia-Geral da União).

Novos presídios

Temer anunciou a construção de cinco presídios federais para abrigar “lideranças de alta periculosidade”. Cada unidade deverá contar com até 250 vagas. O investimento, segundo o presidente, ficará entre R$ 40 milhões e R$ 45 milhões por unidade.

Ele não deu prazo para a conclusão dos empreendimentos e se limitou a dizer que “isso leva algum tempo, mas haverá esforços para que se construa no menor tempo possível”. O presidente disse também que serão liberados R$ 150 milhões para a instalação de bloqueadores de celular em pelo menos 30% dos presídios em cada Estado.

Temer adiantou que o Plano Nacional de Segurança, que está em debate, terá como primeira determinação a exigência de que novos presídios tenham prédios separados para presos de diferentes níveis de periculosidade.

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