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Mundo Sobe para 26 o número de mortos em meio a protestos contra o governo na Venezuela

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Crise na Venezuela soma mais de 20 mortos em protestos. (Foto: Reprodução)

Um homem de 23 anos morreu com um tiro nessa terça-feira em uma manifestação política no Estado venezuelano de Lara, informaram autoridades, aumentando para 26 o número de mortes em decorrência dos protestos contra o presidente Nicolás Maduro.

Orlando Medina morreu com um tiro na cabeça em uma rua na cidade de El Tocuyo “durante um protesto”, informou a promotoria do Estado.

Em um mês de caos na Venezuela, desde que a oposição começou os protestos, 13 pessoas morreram pela violência durante manifestações e outras 11 durante saques noturnos. Existem relatos não oficiais de mais mortes.

Com protestos acontecendo quase todos os dias tanto de defensores como de opositores de Maduro, ocorreram mortes em ambos os lados, assim como a de um sargento da Guarda Nacional.

A promotoria não especificou qual era a ideologia política da vítima de Orlando, embora a mídia local tenha dito que ele era da oposição.

Crise

A crise política se acirrou no final de março quando o TSJ (Tribunal Supremo de Justiça) assumiu as funções do Parlamento — controlado pela oposição—, gerando protestos e chamados internacionais para que o governo respeitasse a democracia.

O TSJ revogou a decisão, mas novos protestos se seguiram à decisão da Controladoria-Geral de cassar os direitos políticos do oposicionista Henrique Capriles por 15 anos.

A oposição tem insistido que continuará nas ruas até que sejam repostas todas as funções da Assembleia Nacional, que se convoquem eleições gerais, que se abra um canal humanitário que reduza a grave escassez de medicamentos e que se liberem centenas de presos políticos.

Maduro acusa os manifestantes de tentar derrubá-lo com a ajuda do governo dos Estados Unidos. Do outro lado, os líderes da oposição dizem que o governo chavista usa táticas repressivas e leva o país a uma ditadura.

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