Geral Sobe para 30 o número de mortes em decorrência do vírus da gripe no Rio Grande do Sul
Por Redação O Sul | 20 de julho de 2017
O secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, João Gabbardo dos Reis, confirmou, nesta quinta-feira (20), mais quatro mortes em decorrência do vírus da gripe no Estado. Com isso, o RS já soma 30 óbitos por Influenza neste ano.
As vítimas mais recentes, na maior parte, não tinham se vacinado. A maioria também foi contaminada pelo vírus H3N2, que faz parte do grupo conhecido como gripe A.
A única que havia se imunizado é uma idosa de 74 anos, moradora de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ela tinha pneumopatia crônica e morreu no dia 7 deste mês por consequências do H3N2.
Outro idoso, de 68 anos, de Brochier, também não resistiu às complicações da Influenza do tipo B e morreu no dia 17. Ele tinha pneumopatia e doença cardiovascular crônica, e não se vacinou.
A gripe também vitimou, no último dia 12, uma menina de 12 anos, de Porto Alegre. Ela não tinha comorbidades e também não tomou a vacina. O vírus era o H3N2.
Um homem de 49 anos, morador de Pelotas, também está entre as vítimas do H3N2. Ele não apresentava doença crônica, também não tinha se vacinado e morreu no dia 3.
As vítimas anteriores haviam sido uma mulher de 84 anos, de Santa Margarida do Sul, um homem de 92 anos, de Porto Alegre, e uma mulher de 64 anos, de Xangri-Lá, que morreram em decorrência do vírus H3N2.
A gripe A provoca sintomas semelhantes ao da gripe comum, como febre, dores no corpo, dor de garganta, tosse e dor de cabeça, porém eles são muitas vezes mais intensos, surgem de forma repentina e perduram por mais tempo. Essa gripe pode ser contagiosa entre sete a dez dias, especialmente até 24 horas depois da febre desaparecer.
HPV
No último dia 12, o governo gaúcho lançou uma mobilização para aumentar a cobertura vacinal contra o HPV (papiloma vírus humano) no Estado. A meta é imunizar de 600 a 700 mil adolescentes com a vacina, que é destinada a meninas entre 9 a 14 anos e meninos na faixa etária de 11 a 14 anos.
O secretário João Gabbardo dos Reis informa que a vacina contra o HPV está disponível em todas as Unidades de Saúde e municípios gaúchos durante o ano todo. De acordo com Gabbardo, a vacina assegura a proteção efetiva contra o HPV e, em consequência, diminui a incidência de câncer entre esta população no futuro.
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