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Mundo Subiu para 530 o número de mortos no terremoto que atingiu o Irã e o Iraque

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A população se mobilizou para doar sangue para os feridos, que superam os 7.000. (Foto: Reprodução)

O último balanço de vítimas do terremoto que atingiu a fronteira do Iraque com o Irã aponta que o número de mortos subiu para 530 mortos e o de feridos para 8 mil nesta terça-feira (14), de acordo com a Reuters, citando a agência estatal iraniana Irna. O presidente iraniano, Hassan Rohani, visitou algumas das áreas mais afetadas e prometeu ajuda governamental para a reconstrução.

Rohani se deslocou até a cidade de Sarpol-e Zahab, que fica na província de Kermanshah, a mais atingida pelo terremoto de 7,3 de magnitude. Pelo menos 430 pessoas morreram nesta região onde o chefe de Estado iraniano supervisionou as operações de resgate e se reuniu com os afetados.

Em sua chegada a Kermanshah, capital provincial, o presidente iraniano garantiu que foram mobilizados todos os recursos do governo para fazer frente à crise e anunciou que serão proporcionados empréstimos às pessoas que precisem reconstruir seus lares. “O governo acelerará este processo para que possa ser feito no menor tempo possível”, afirmou Rouhani, segundo um comunicado da presidência iraniana.

Na manhã desta terça, no horário local, as autoridades declararam encerrados os esforços de busca por vítimas, segundo a TV estatal. Cerca de 30 mil casas ficaram destruídas, segundo a emissora de televisão estatal, e o fornecimento de água e luz segue cortado nas áreas mais atingidas.

Mansoureh Bagheri, funcionário do Crescente Vermelho (instituição humanitária associada ao comitê internacional da Cruz Vermelha), afirmou à BBC que 12 mil imóveis ficaram completamente destruídos.

A Fundação de Moradia da Revolução Islâmica será a encarregada do processo de reconstrução e com ela, segundo Rouhani, colaborarão todos os funcionários governamentais, militares e ONGs.

O presidente também agradeceu ao Exército, aos Guardiões da Revolução, ao Crescente Vermelho, às organizações de socorro e a vários ministérios por seu trabalho para “resolver o problema da água, da eletricidade e das estradas, e para salvar as pessoas debaixo dos escombros e levá-las aos hospitais”.

“Não há um iraniano que não esteja pensando hoje no povo de Kermanshah”, ressaltou o presidente. Durante sua visita, ainda estão previstos uma reunião com os organismos que estão administrando a crise e o encontro com as autoridades locais de Kermanshah.

A população se mobilizou para doar sangue para os feridos, que superam os 7.000, e organismos como o Crescente Vermelho se prontificaram a enviar ajuda humanitária às dezenas de milhares de pessoas que seguem em barracas de campanha devido à perda das suas casas ou pelo temor das réplicas.

Tremor

Embora o epicentro tenha sido registrado a 22,4 km de Derbendîxan, no Iraque, a maior parte das vítimas foram iranianas. O Iraque contabilizou oito mortes e 300 feridos na região do Curdistão iraquiano, sendo que a província iraniana de Suleimaniya foi a mais atingida.

Moradores da Turquia, de Israel e do Kuwait também sentiram o abalo, mas não houve registro de estragos ou vítimas. Esse já é o tremor que mais deixou mortos em 2017, superando o número de vítimas do sismo que atingiu o México em setembro.

 

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