Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Sofrendo de uma forma agressiva de um tumor no cérebro, uma mãe escolheu morrer para manter a gestação.

Compartilhe esta notícia:

Apesar dos esforços, a mãe e o bebê não resistiram. (Foto: Reprodução)

Sofrendo de uma forma agressiva de tumor cerebral, a norte-americana Carrie DeKlyen decidiu não seguir com o tratamento de quimioterapia, a fim de poder dar continuidade à gravidez. Ela morreu instantes após o parto e o bebê, uma menina que recebeu o nome Life Lynn, também acabou morrendo, duas semanas depois.

Carrie tinha de 37 anos de idade e outros cinco filhos. Ela descobriu a doença quando já estava com oito semanas de gestação. Os médicos deram a ela duas alternativas: prolongar a sua própria vida com o tratamento, o que resultaria na interrupção da gravidez, ou então manter o bebê, aumentando as chances de morte, tanto da mãe quanto da filha. Ela e o marido, Nick DeKlyen, optaram então por ter a criança, a sexta do casal.

Com 19 semanas de gravidez, Carrie sofreu um AVC (acidente vascular-cerebral), o que causou danos significativos ao órgão. Diante desse agravamento da situação, a equipe médica anunciou que faria o possível para manter a gestação de Carrie. Isso exigiu que a mulher precisasse ficar ligada a aparelhos para manter funções vitais como a respiração e a alimentação.

Nascimento

No dia 7 de setembro, Carrie – inconsciente – deu à luz Life Lynn, por meio de uma cirurgia cesariana. A menina enfrentou dias difíceis, com baixos níveis de oxigênio e de batimentos cardíacos, até que não resistiu. No dia 19 deste mês, o seu óbito foi confirmado. Ela tinha apenas com 14 dias de vida.

Após o nascimento da filha, o pai da criança relatou o drama à imprensa: “Eu fui falar com o cirurgião e ele disse que a minha mulher já tinha sofrido o suficiente, passando por tanta dor nos últimos meses”. Carrie teve então retirados os tubos que garantiam o suporte à sua vida. Poucos minutos depois, a sua morte foi clinicamente constatada.

Nick também rebateu as criticas à sua decisão de permitir a continuidade da gravidez da mulher, mesmo colocando em risco a vida de Carrie: “Ela desistiu da vida, pelo bebê. Eu só quero que as pessoas saibam que a minha mulher amava os seus filhos. Ela colocou alguém na frente de suas próprias necessidades e a nossa filha acima de si mesma”.

A perda da criança foi anunciada em uma página do casal no Facebook: “É com grande tristeza e coração completamente destroçado que informo que Life Lynn morreu na noite passada. Carrie agora está com a sua menina. Não tenho explicação para isto ter acontecido, mas sei que Jesus nos ama e que algum dia saberemos o motivo [para a dupla tragédia familiar). A tristeza que sentimos é insuportável, por favor rezem pela nossa família”, lamentou o viúvo.

“Eu estive ao seu lado o tempo todo. Agarrei a sua mão e beijei-a, dizendo-lhe que ela tinha feito bem. Disse que a amava e que a voltaria a ver no céu”, acrescentou ele. Nick vem enfrentando dificuldades financeiras, já que precisou negociar a sua empresa de máquinas de venda automática e agora não mais dispõe de uma fonte de renda. Uma página para angariar fundos para a família já foi colocada na internet.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Para os residentes estrangeiros, Portugal tem a melhor qualidade de vida no mundo
Cadela concorre à prefeitura de cidade no interior de Nova York
https://www.osul.com.br/sofrendo-de-um-tumor-cerebral-agressivo-uma-mulher-escolheu-morrer-para-poder-continuar-com-a-gravidez/ Sofrendo de uma forma agressiva de um tumor no cérebro, uma mãe escolheu morrer para manter a gestação. 2017-09-25
Deixe seu comentário
Pode te interessar