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Celebridades “Espero nunca mais voltar no modo descontrolado de relacionamento”, diz Bruna Marquezine

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"A definição de amor é diferente para cada um. É difícil amar pessoas completamente diferentes de você", disse. (Foto: Reprodução/Instagram)

Só dá ela no seu feed, na sua TV, nas capas de revista… Bruna Marquezine brilha por onde passa, mas, obviamente, não só por sua beleza. A atriz é autêntica e fala com propriedade sobre corpo, empoderamento e feminismo. Por esse motivo, o time da revista Glamour a convidou para participar do evento #TamoJuntas — uma roda de conversa armada pela Puma que rolou na noite desta segunda-feira (9), em São Paulo.

Ao lado de Rafa Brites, Ludmilla e Maísa, Bruna falou abertamente sobre ser mulher, autoestima, sororidade e empoderamento.

Confira os highligths dessa conversa abaixo:

Objetificação

“A primeira vez que me dei conta de que era mulher foi quando eu tava vivendo a Lurdinha em Salve Jorge e vi meu corpo sendo objetificado. Eu não tinha maturidade pra lidar com aquilo e não entendia aquilo. Tinha acabado de completar 18 anos, a cada semana diziam que eu tinha saído com um cara novo. Não sabia lidar com aquilo, sofria muito. Naquela época, cheguei a pensar em parar de atuar. Ainda bem que tive uma rede de apoio que me ajudou a entender e não desistir.”

Influência

“A gente se depara com pessoas que nos inspiram todos os dias. A melhor maneira que temos de influenciar é dividindo a nossa vulnerabilidade com as pessoas. Nas redes sociais, a gente expõe uma porcentagem minúscula da nossa vida, sempre muito filtrada. Eu tinha acabado de chegar em Veneza, estava com tempo livre, comecei a ver comentários dizendo que eu estava magra demais. Eu já tinha ouvido outros dizendo que eu estava gorda demais. Eu tinha acabado de me curar de um processo tão doloroso de depressão, alimentação e distúrbio de imagem. Quando eu desabafei sobre isso, eu falei que tomava um tipo de laxante todos os dias. Aquilo destruiu meu organismo e minha imunidade. Várias meninas tomavam também. Achei melhor dizer o que fazia para ajudá-las.”

Padrões

“Milhares de meninas querem se encaixar em um padrão de beleza que não existe. A beleza que você vê e consome sai com água e demaquilante. É cruel e cansativo tentar se encaixar em um padrão.”

Lidar com os haters

“Tem comentários que te pegam em uma hora errada e dia errado e você sente uma necessidade de se justificar de alguma forma. Sempre tem aquele comentário que te pega de jeito, mas já to tratando disso com a minha psicóloga. Quem são essas pessoas tão rápidas que pegam todo o comentário, curtida que a gente faz? Às vezes eu penso que tem umas pessoas que têm um perfil só pra seguir a gente e ficar atualizando. Por isso nem adianta apagar!”

Insegurança

“Tem um modo meu que eu não gosto e espero nunca mais voltar que é o da insegurança, meio stalker. Modo descontrolado de relacionamento.”

Inspiração

“Os maiores incentivos foram dentro dos sets e no camarim em trocas com as atrizes. Foram essas mulheres que sempre me ajudaram. A lista é enorme de atrizes que se tornaram amigas e tiveram a sensibilidade de me ver frágil e me estender a mão porque eu comecei muito jovem. Ter esse olhar de algumas atrizes mais experientes me fortaleceu. Ver a Cassia Kiss, que é uma grande inspiração, me assistir foi especial. A Vanessa Gerbelli que foi minha mãe quando interpretei a Salete realmente foi uma mãe. Eu admiro todas as mulheres, tem pelo menos uma coisa que você vai admirar.”

Amor e sororidade

A definição de amor é diferente para cada um. É difícil amar pessoas completamente diferentes de você. O exercício é encontrar um detalhe no outro que você admira e respeita. Sororidade é segurar a mão de alguém, mas tem gente que nem quer dar a mão.”

Feminismo

“Feminismo é se respeitar e respeitar o tempo do outro. Nem todas as mulheres andam na mesma velocidade. Não há necessidade de correr para segurar a mão de todo mundo. O importante é haver respeito. Eu não nasci num berço feminista, estou crescendo mais e mais.”

Machismo

“O único caminho é o diálogo. Eles sempre contaram as nossas histórias e chegou a hora de eles ouvirem da nossa boca. Se você foi protagonista a vida inteira, deve ser difícil assumir o papel de coadjuvante uma vez, mas é necessário. Tenho orgulho de estar num meio onde mais amigos homens estão se transformando. Acho muito bonito quando vejo um homem usando a voz dele para dar visibilidade.”

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