Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de março de 2019
Mandados são cumpridos por agentes da Polícia Federal em São Paulo e Alagoas. Nesta semana, presidente do STF abriu investigação sobre ofensas e ameaças aos ministros.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou as primeiras medidas do inquérito que investiga ofensas ligadas a ministros da Corte. Na manhã desta quinta-feira (21), as ações estão sendo cumpridas em São Paulo e Alagoas, onde os oficiais fazem busca e apreensão nas casas dos suspeitos. O inquérito ocorre em sigilo.
Alexandre de Moraes, relator da investigação, indicou dois delegados para atuar no caso. Sendo eles o chefe da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Fazendários, Alberto Ferreira Neto, e o delegado Maurício Martins da Silva, do Departamento de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo.
Na última quinta-feira (14), o presidente do Supremo, Dias Toffoli, anunciou no plenário da Corte a abertura de um inquérito para apurar “notícias fraudulentas”, ofensas e ameaças a ministros da Casa. Na ocasião, Toffoli informou que Alexandre de Moraes iria conduzir as investigações.
O inquérito foi alvo de críticas de procuradores da República que atuam na Operação Lava Jato, juristas e até mesmo integrantes do STF. Um dos magistrados mais antigos da Suprema Corte, o ministro Marco Aurélio Mello foi uma das vozes críticas à decisão de Dias Toffoli.