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Ciência “Superbactérias” afetam meio milhão de pessoas, alerta a Organização Mundial da Saúde

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Cuidados com higiene ainda são mais eficazes para evitar bactérias. (Foto: Reprodução)

Meio milhão de pessoas pelo mundo sofre de infecções por bactérias resistentes a antibióticos, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira (29) pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que expõe uma situação crítica relaciona às chamadas “superbactérias”.

O número, porém, pode ser muito maior, já que o documento inclui dados de apenas 22 países. O relatório faz parte de uma iniciativa lançada em outubro de 2015, a GLASS (Global Antimicrobial Surveillance System), que vai monitorar os casos de superbactérias que resistem aos antibióticos até 2019.

As bactérias mais resistentes são Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Salmonella spp. A resistência à penicilina, usada há décadas em vários países, varia de 0% a 51%, por exemplo.

O estudo, porém, não incluiu dados da bactéria que causa a tuberculose. “Os dados são preocupantes”, disse Marc Sprender, diretor da Secretaria da Resistência Antimicrobiana da OMS. “Muitas das infecções mais comuns e perigosas são resistentes aos medicamentos”. Segundo a OMS, as bactérias listadas no relatório devem ser prioridade nas pesquisas de novos remédios.

Como evitar bactérias

Cuidados simples como lavar bem as mãos, tampar a privada ar dar a descarga, limpar os pés ou deixar os calçados na entrada da casa podem ajudar a impedir a disseminação de bactérias no ambiente. Na entrevista que você pode ouvir no link acima, a médica infectologista Maria Claudia Stockler oferece algumas dicas de como manter o espaço onde se vive livre de bactérias.

Ela revela que os detergentes são muito eficazes para remover restos de matéria orgânica, passíveis de acumular bactérias. Recomenda-se, porém, que as esponjas utilizadas com essa finalidade sejam trocadas a cada semana. Em relação ao piso, varredura e pano úmido são suficientes, mas há um problema se a preferência for por carpetes ou tapetes, que costumam acumular muita matéria orgânica e não são fáceis de limpar. Nesse caso, para eliminar os ácaros, aconselha-se expô-los à luz do sol, juntamente com travesseiros, lençóis ou almofadas.

Para a higienização do banheiro, a dica é o uso de antissépticos, principalmente se houver animais em casa. Água e sabão também podem diminuir a carga de material biológico. Já em relação à limpeza de objetos de uso diário, como telefone ou controle remoto, o álcool líquido pode ajudar.

Infecção hospitalar

Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que cerca de 16 milhões de pessoas morram no mundo em decorrência de infecções hospitalares anualmente. Esse número é maior do que o de outras doenças infecciosas como AIDS, tuberculose e malária. Além disso, não existe uma estimativa precisa porque se uma pessoa tem câncer, adquire a infecção hospitalar e morre, a morte é computada como câncer e não infecção hospitalar.

Não existe causa definida para esse acontecimento, por ser multifatorial. Entretanto, há fatores de risco como relacionados ao paciente, ou seja, pacientes suscetíveis possuem maior risco do que pessoas plenamente saudáveis; relacionados ao serviço que estão ligadas na relação entre o profissional e o paciente; e a atuação dos profissionais que deve ocorrer com o mínimo risco em cada procedimento.

Outro fator é o tempo de internação. O risco é cumulativo, principalmente quando há procedimentos invasivos, como sonda urinária, cateter venoso e ventilação mecânica.

A higienização das mãos pelos profissionais da saúde é considerada a medida mais efetiva, simples e segura de prevenir qualquer infecção hospitalar.

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https://www.osul.com.br/superbacterias-afetam-meio-milhao-de-pessoas-alerta-organizacao-mundial-da-saude/ “Superbactérias” afetam meio milhão de pessoas, alerta a Organização Mundial da Saúde 2018-01-29
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