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Geral Suposta vítima de estupro admite que inventou o fato e é indiciada por falsa comunicação de crime

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O Instituto-Geral de Perícias chegou a produzir um retrato falado conforme a descrição da jovem. (Foto:PC/Divulgação)

A PC (Polícia Civil) concluiu nesta quinta-feira (9) o inquérito sobre o caso que ficou conhecido nas redes sociais como “Estupro do T1”. Segundo Tatiana Barreira Bastos, delegada adjunta da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, não houve agressão sexual e a suposta vítima foi indiciada por falsa comunicação de crime e encaminhada para acompanhamento psiquiátrico, para apurar eventual transtorno mental.

Após diligências, inclusive a análise das câmeras do coletivo onde o fato teria ocorrido, os agentes verificaram que a suposta vítima desce sozinha do ônibus e não é ameaçada com uma faca, por um indivíduo, como relatado. Após ser reinquirida na Delegacia da Mulher, a jovem admitiu que o fato não era verdadeiro.

O caso começou com a denúncia de uma universitária de 19 anos nas redes sociais. Ela reportava ter sido abordada por um homem dentro de um ônibus da linha T-1, no bairro Jardim do Salso, na Zona Leste de Porto Alegre. Na localidade, próximo a um matagal, teria sido coagida a descer do coletivo com o suposto agressor.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) produziu um retrato falado conforme a descrição da jovem. Depois de divulgada a imagem, um homem foi espancado e esfaqueado no bairro. Ele teria sido confundido com o dito estuprador.

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