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Brasil Supremo autoriza depoimento de senadores e operação da Polícia Federal em inquérito sobre supostos repasses de R$ 40 milhões ao MDB

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Senador é acusado de ter recebido propina por meio de doações oficiais intermediadas por ex-presidente da Transpetro. (Foto: Agência Brasil)

A PF (Polícia Federal) cumpriu, na manhã desta terça-feira (05), mandados de busca e apreensão e sequestro de bens em uma operação autorizada pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal). Como o ministro determinou que a ação fosse mantida sob sigilo, não foram divulgados os locais onde os mandados foram cumpridos.

A operação se refere a um inquérito aberto em maio do ano passado para investigar supostos repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F a políticos do MDB durante a campanha eleitoral de 2014. Durante a ação, os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Jader Barbalho (MDB-PA) e Renan Calheiros (MDB-AL) foram intimados a depor sobre os fatos apurados.

Outros intimados a depor foram: o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB); ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Vital do Rêgo, e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

A defesa de Calheiros afirmou que o senador “não foi alvo da operação. Entregaram uma simples intimação para prestar esclarecimentos. Nada mais que isso”. Já a defesa de Braga confirmou que o senador recebeu uma solicitação para prestar esclarecimentos sobre o inquérito em investigação no STF. Segundo o advogado, o senador “sempre se colocou à disposição para colaborar com qualquer investigação”.

O ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rêgo também foi intimado a prestar depoimento. A assessoria dele afirmou, por meio de nota, que o ministro “é o maior interessado em esclarecer os fatos e, portanto, atenderá a solicitação do depoimento, colaborando com a justiça, como sempre tem feito”.

As informações que motivaram a operação partiram das delações da J&F e de Sérgio Machado, da Transpetro. Nos depoimentos, Machado disse ter chegado ao conhecimento dele que a JBS, empresa do grupo J&F, faria doações no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT, à bancada do MDB no Senado em 2014.

A defesa de Eduardo Braga confirmou que o senador recebeu uma solicitação para prestar esclarecimentos. Segundo o advogado, o senador “sempre se colocou à disposição para colaborar com qualquer investigação”.

A assessoria de Jader Barbalho afirmou que o senador entrou em contato com a Polícia Federal para agendar uma nova data para prestar “todos os esclarecimentos necessários”.

Helder Barbalho afirmou, por meio de sua assessoria, que sua “campanha a governador foi realizada somente com recursos oficiais, devidamente registrados e aprovados pelo Tribunal Regional Eleitoral”.

O ex-ministro da Fazenda do governo Dilma Rousseff, Guido Mantega, que também intimado a prestar depoimento, afirmou, por meio de nota, que já fez contato com autoridades para agendar comparecimento e que “prestará todos os esclarecimentos no interesse das investigações”.

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