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Esporte Surfista nascida em Porto Alegre ganha um convite para defender o Brasil nas Olimpíadas

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Tatiana Weston-Webb terá tempo para pensar se buscará a vaga olímpica pelo Havaí ou pelo Brasil´. (Foto: Reprodução)

Tatiana Weston-Webb nasceu em Porto Alegre, mas, com duas semanas de vida, mudou-se para a ilha havaiana de Kauai com a família. Filha de mãe brasileira, a bodyboarder gaúcha Tanira Guimarães e do surfista Doug Weston-Web, Tati começou a praticar o esporte aos oito anos, quando ganhou a sua primeira prancha, e lapidou o seu surfe nas ondas pesadas do arquipélago do Pacífico. No Circuito Mundial de Surfe, a havaiana-gaúcha defende a bandeira do país onde foi criada, no entanto, a situação pode mudar na Olimpíada de Tóquio 2020. A surfista que completou 21 anos nesta terça-feira confirmou na etapa brasileira do Tour ter recebido um convite para representar o Brasil nos Jogos e admite estar indecisa. Tati caiu na estreia em Saquarema para a australiana Sally Fitzgibbons, mas voltará a competir na repescagem (segunda fase).

Esta não foi a primeira vez que Tati se viu em uma situação delicada. No ano passado, a Liga Mundial de Surfe (WSL) perguntou se a havaiana-gaúcha gostaria de defender a outra bandeira na elite do surfe, mas ela decidiu seguir com as cores do arquipélago.

“Recebi o convite para a Olimpíada, mas é muito difícil tomar esta decisão. O Havaí me transformou em uma surfista, então, fica difícil trocar o lado. Ainda não sei o que eu vou fazer. Eu acho que eu sou mais brasileira do que americana, mas é muito difícil de mudar porque tenho que escolher um lado ou outro, é duro”, contou Tati.

Nas Olimpíadas, a havaiana-gaúcha iria representar os Estados Unidos e teria de brigar pela vaga olímpica com surfistas como Courtney Conlogue, Lakey Peterson, Sage Erickson e Carissa Moore, adversárias de um nível mais alto do que as possíveis concorrentes no Brasil. Apesar de se sentir quase brasileira e ter passado grandes momentos de sua vida na terra da mãe, Tati afirma ser difícil optar por um lado.

“A WSL me procurou perguntando se eu não queria defender o Brasil. Depois disso, eu fiquei pensando, mas não sei (risos). Todas as vezes que eu chego aqui, eu e o meu coração nos sentimos em casa. Tenho as memórias mais legais no Brasil, mas o Havaí é a minha casa”, revelou a surfista.

Tati aprovou a mudança do Rio Pro da Barra da Tijuca, na capital fluminense, para Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. As esquerdas da Praia de Itaúna fizeram a atleta lembrar do mar forte do Havaí, e ela espera seguir na briga pelo título no país que a adotou. Ao sair do mar, Tati foi uma das mais assediadas.

“Eu amei esta onda, uma esquerda grande e forte, como no Havaí. Gosto da onda, do lugar e de todo mundo por aqui. Lembra um pouquinho a minha casa”, contou.

Se há dois anos, quando estreou na elite, Tati ainda tinha dificuldades com o idioma, a havaiana-gaúcha está tão fluente que até parece uma local. A convivência com o namorado brasileiro, Jessé Mendes, também ajudou no aprendizado.

“Estou tentando falar, é muito chato não falar português. Não gosto de não falar, estou me esforçando. Estou sempre com brasileiros, isto ajuda”, comentou Tati.

 

tags: Brasil

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