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Saúde Surge empresa que quer inserir chips em cérebros

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Empresa Kernel está desenvolvendo um chip para o cérebro de olho no “bio-hacking”. (Crédito: Reprodução)

Como muitos no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), o empreendedor de tecnologia Bryan Johnson imagina um futuro em que máquinas inteligentes serão capazes de permitir que os carros se locomovam sem motorista e que sistemas de lojas prevejam as necessidades das pessoas antes mesmo do pedido. O inusitado é como Johnson pretende responder a essa mudança: ele quer encontrar uma maneira de potencializar o cérebro humano de maneira que possamos nos manter no mesmo ritmo da evolução dos computadores.

A ciência se encontra com a ficção científica em um modesto escritório em Venice Beach. É lá que a startup Kernel, liderada por Johnson, vem desenvolvendo um minúsculo chip que poderá ser implantado no cérebro. Num primeiro momento, ele poderá auxiliar pessoas com problemas neurológicos causados por mal de Alzheimer, AVC (acidente vascular cerebral) ou traumatismo craniano. Em longo prazo, a equipe de neurocientistas por trás do chip espera que ele seja capaz de estimular a inteligência, a memória e outras atividades cognitivas de qualquer pessoa, não apenas daqueles que passaram por algum trauma.

O novo chip levará anos para ser fabricado, admite Johnson, mas o empreendedor tem tempo – e dinheiro – para esperar. Em 2013, ele vendeu sua última startup, a Braintree, para a empresa de meios de pagamento PayPal por 800 milhões de dólares. Ex-mórmon, Johnson tem hoje 38 anos e fala sobre o projeto com o fervor de um missionário. “A inteligência humana está cercada pela inteligência artificial e isso vai levar à degeneração do cérebro”, afirma o executivo. “É uma questão de manter os humanos na frente à medida que a tecnologia avança.”

“Bio-hacking”.

Johnson se destaca em meio à elite de empreendedores que crê que o Vale do Silício pode financiar descobertas científicas em larga escala, o que poderá melhorar a vida de milhões de pessoas, de diversas formas que vão além da criação de software. Nos últimos dois anos, fundos de capital de risco – que incluem Y-Combinator, Andreessen Horowitz, Peter Thiel’s Founders Fund, Khosla Venture e outras – têm investido em startups de “bio-hacking”: um segmento que crê que as pessoas podem alterar seu corpo da mesma maneira como lidam com um programa de computador.

A startup Kernel está focada no desenvolvimento cognitivo do tipo não fantasioso. O conceito é baseado no trabalho de Theodore Berger, engenheiro biomédico pioneiro que dirige o Centro de Engenharia Neural na Universidade do Sul da Califórnia (EUA). Ele também é diretor do departamento de ciências da Kernel. (AE)

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https://www.osul.com.br/surge-empresa-que-quer-inserir-chips-em-cerebros/ Surge empresa que quer inserir chips em cérebros 2016-08-19
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