Terça-feira, 19 de março de 2024
Por Redação O Sul | 6 de fevereiro de 2016
No início do ano passado, por ter sintomas parecidos com os da dengue, ela chegou a ser chamada de “doença misteriosa”. À época, quando os primeiros casos foram identificados, o Ministério da Saúde tratou-a como uma infecção benigna, com sintomas brandos: manchas na pele, coceira e febre baixa ou ausência de febre.
Agora, associada a um surto de microcefalia em recém-nascidos, a zika virou motivo de pânico tanto para mulheres grávidas como para aquelas com seus bebês de colo com a suspeita de má-formação da cabeça.
Em Pernambuco, epicentro da epidemia, é possível encontrar mães desassistidas e uma estrutura precária de atendimento às crianças.
Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, vetor também da dengue, da febre amarela e da chicungunya, o vírus da zika circula em 28 países de diferentes partes do mundo, o que levou a OMS (Organização Mundial da Saúde) a decretar situação de emergência internacional.
O epicentro das suspeitas de microcefalia associadas ao vírus está no Brasil, também motivo de preocupação por ser a sede da Olimpíada, a realizar-se em agosto, na cidade do Rio de Janeiro.
Com o aumento de casos de microcefalia em recém-nascidos no Brasil, governos de quatro países da América Latina e do Caribe (Colômbia, El Salvador, Equador e Jamaica), onde o vírus do zika já circula, passaram a recomendar que se evite engravidar. (Folhapress)