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Agro Técnicos agrícolas lutam por eleição em conselho da categoria. Entidades do setor são contra diretoria nomeada para cargos no órgão recém criado no país

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Roloff e Silva. (Crédito: Ton Silva Marca Mídia/ Divulgação)

Buscando dar maior voz para a categoria, depois de anos de negociações, desde março deste ano uma lei instituiu o Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas. O objetivo foi criar um órgão independente e que concentrasse os profissionais da atividade, que até então eram ligados ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e aos CREAs regionais. Entretanto, um impasse em relação à eleição da primeira diretoria tem atrasado a implantação do conselho. Enquanto a maior parte do setor defende eleições, grupos estão querendo que os primeiros representantes sejam nomeados.

Presidente da Federação Brasileira dos Técnicos Agrícolas (Finta) e do Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Santa Catarina (Sintagri), Antônio Tiago da Silva, lembra que os profissionais da categoria estão desde 2014 buscando junto aos parlamentares e Ministério do Trabalho a criação do conselho, o que foi constituído neste ano. O problema, porém, é que a categoria quer um processo eleitoral para definir seus representantes. “Desde o início sempre defendemos que o conselho deve ter eleição de todos os trabalhadores, de todos os técnicos agrícolas, que estejam registrados atualmente no Confea e nos CREAs. O único cadastro confiável que temos de profissionais do país é este, que pode efetivamente comprovar a atuação destes profissionais em um processo que vai nos dar lisura”, ressalta.

Para o dirigente, algumas pessoas buscam desvirtuar o processo. Defende que a eleição seja feita em todos os Estados com mais de uma urna em diversas regiões, que é a forma de abranger o maior número de profissionais. “Este processo tem que ser feito com transparência e as entidades que representamos vão entrar judicialmente caso não seja, porque defendemos a participação de todos em uma eleição e não com nomeação”, resume.

O presidente da Associação Gaúcha dos Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), Fritz Roloff, avalia que a criação do Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas é uma luta antiga e necessária, pois até então estes trabalhadores eram ligados ao Confea e aos CREAs, que tem seu foco nos profissionais de curso superior. “Este conselho vem suprir uma carência. Para a escola, será um grande aliado para garantir a qualidade da educação. Teremos com os egressos da escola força para que possam lutar contra a diminuição da carga horária, de recursos financeiros, e que se incentive a educação profissional como um todo”, afirma.

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