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Política “Tem que ter acusação grave”, diz Bolsonaro sobre a pressão que recebe para demitir ministro do Turismo

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Os ministros do STF são indicados pelo presidente da República, mas os nomes devem ser aprovados pelo Senado. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (02) que, por enquanto, não há nenhuma acusação grave contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Ao ser questionado sobre a permanência do chefe da pasta no cargo, o presidente disse que só tomará uma “providência” caso alguma acusação seja confirmada.

“Por enquanto temos 22 ministros, sem problema. Tem que ter acusação grave, acusação com substância. Por enquanto não tem nada contra ele ainda. Se o assessor falar e for confirmado que ele tem participação, daí a gente toma uma providência”, declarou o presidente.

Três assessores ligados ao ministro do Turismo foram indiciados pelo caso dos desvios de recursos por meio de candidaturas-laranja do PSL. Eles haviam sido presos temporariamente na quinta-feira (27), durante a Operação Sufrágio Ostentação, e foram soltos na segunda-feira (01). Álvaro Antônio não figura entre os indiciados.

Na sexta-feira (28), o juiz havia negado o pedido de soltura feito pela defesa, que argumentava que clientes já haviam prestado depoimento e todos os esclarecimentos devidos. Estavam presos Mateus Von Rondon, assessor especial e braço direito de Álvaro Antônio, Roberto Soares e Haissander de Paula, ex-assessores e que coordenaram a campanha do político no Vale do Aço de Minas. A residência deles também foi alvo de busca e apreensão.

A investigação sobre as candidaturas laranjas do PSL começou após revelação da Folha de S.Paulo, que mostrou em fevereiro o direcionamento de R$ 279 mil em verbas públicas do PSL para quatro candidatas do partido em Minas que tiveram, juntas, apenas cerca de 2.000 votos – um indicativo de que não houve campanha real.

Parte do dinheiro foi parar em empresas de Von Rondon e ligadas a Roberto Soares. A suspeita é de que as quatro candidatas tenham sido usadas para desvio de dinheiro público eleitoral. Na época, Álvaro Antônio era o comandante do PSL em Minas Gerais. Elas foram chamadas a prestar novo depoimento nesta segunda, mas permaneceram caladas.

Bolsonaro, que é do PSL, afirmou que determinou ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a investigação de candidaturas laranjas também em outros partidos. O caso foi discutido pelo presidente em reunião com o ex-juiz na segunda. O ministro do Turismo sempre negou participação em irregularidades.

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