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Armando Burd Tem uma pedra no meio do caminho

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Governador Sartori. Crédito: divulgação

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O inimigo do governo do Rio Grande do Sul para fechar o pretendido acordo de renegociação da dívida com a União tem nome e endereço: a Secretaria do Tesouro Nacional, localizada no prédio do Ministério da Fazenda, Brasília. Criada em março de 1986, trata da administração financeira, da contabilidade federal e das operações envolvendo os títulos da dívida publica. O presidente Michel Temer já tentou remover os obstáculos para favorecer o Rio Grande do Sul. Não adiantou. A direção da Secretaria do Tesouro Nacional se opõe frontalmente à proposta do governador José Sartori de oferecer o patrimônio de estatais, em vez de vendê-las, como garantia da renegociação da dívida. Para comprovar que a regra é rígida e tem efeito, amanhã, no Palácio do Planalto, o Estado do Rio de Janeiro assinará o acordo com a União. O governador Luiz Fernando Pezão conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa a venda de tudo quanto a Secretaria do Tesouro Nacional queria.

BOA IDEIA

O deputado federal Covatti Filho apresentou projeto de lei que obriga ônibus urbanos de todo o país a ter um dispositivo de aviso. Em caso de roubo ou furto, o cobrador ou motorista poderá acionar um botão, que fará aparecer no letreiro frontal do veículo a frase: “Socorro, assalto”. Se a lei for aprovada, o que se espera venha a acontecer, as empresas terão seis meses para adaptar seus veículos.

EM QUEDA

Os investimentos em ciência e tecnologia estão caindo. Em 2013, tinham atingido 8 bilhões e 200 milhões de reais. Hoje, não passam de 3 bilhões e 300 milhões. Menos do que o pretendido fundo público para financiar campanhas eleitorais. Descuidar nesta área tem custo: o Brasil é o 46º país no ranking de inovação da Bloomberg, empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro.

ADIANTOU POUCO

Uma das tentativas para diminuir a violência no País ocorreu a 4 de setembro de 1997, com a assinatura do decreto criando a Secretaria Nacional de Segurança Pública vinculada ao Ministério da Justiça. O objetivo era definir e aplicar política nacional para o setor. Passados 20 anos, o efeito de ordens partidas dos gabinetes de Brasília não surtiu efeito.

EFEITO REDUZIDO

A 4 de setembro de 2001, a Câmara dos Deputados aprovou o seu Código de Ética, estabelecendo seis penalidades para a quebra de decoro. Ia desde a censura até a cassação. A notícia acrescentou que “a votação foi simbólica, sem necessidade de registro do voto no painel eletrônico”. Deve estar aí o problema: muitos dos parlamentares nem tomaram conhecimento. Tem mais: a tramitação do projeto do Código demorou quase dez anos. Dá para se imaginar que o manuseio constante levou ao desgaste de muitas palavras e frases, justamente as que determinariam novo comportamento.
Estamos cheios de leis e códigos. Na prática…

HÁ 70 ANOS

A 4 de setembro de 1947, chegaram a Porto Alegre os restos mortais do herói farroupilha David Canabarro para serem depositados no Panteon construído pela Santa Casa. O cortejo, desde o aeroporto, foi acompanhado por grupo de cavalarianos pilchados. Eram alunos do Colégio Júlio de Castilhos, que depois fundaram o Centro de Tradições Gaúchas 35. Entre eles, Paixão Côrtes e Barbosa Lessa.

O QUE VEM EM TROCA?

Sai governo, entra governo e a regra não muda: ao Estado, tudo; ao contribuinte de impostos, o dever de contribuir.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Augusto Nardes
Augusto Nardes, sempre desassombrado!
Rio de Janeiro assina nesta semana acordo com a União. O Rio Grande do Sul espera na fila
https://www.osul.com.br/tem-uma-pedra-no-meio-do-caminho/ Tem uma pedra no meio do caminho 2017-09-04
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