Colunistas Temer começa a ampliar presença brasileira no Mais Médicos
Por Redação O Sul | 18 de novembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O presidente da República, Michel Temer, contabiliza que, nos últimos seis meses, foram adotadas várias medidas para expandir a participação de profissionais brasileiros no programa Mais Médicos. O programa conta com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas. Somando com os residentes em Medicina de Família e Comunidade, esse número chega a 65 milhões de brasileiros beneficiados.
Os médicos que chegam encontram maior investimento em infraestrutura, onde o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde.
Duplo prejuízo para o Estado
A conversão de licença prêmio – licença remunerada a que o funcionário tem direito na proporção de três meses para cada cinco anos servidos – hoje vedada pela Constituição, passou a ser convertida em indenização, correspondente ao pagamento efetivo dos meses não convertidos. Isto significa que os servidores, que antes poderiam converter esse tempo em dobro, para cômputo de aposentadoria, agora podem apenas requerer o seu pagamento em dinheiro.
O complicador para o estado, que, para receber, precisam estar aposentados. Este fator tirou nos últimos meses do serviço efetivo, centenas de servidores, especialmente da área da segurança pública. Duplo prejuízo para o Estado: perdeu – e continua perdendo – servidores experientes, e vê-se obrigado a indenizá-los em valores muitas vezes elevados.
O futuro de Germano Rigotto
O PMDB, que já maltratou bastante Germano Rigotto, apenas cogitando-o para apagar incêndios, talvez deixe o ex-governador à vontade para escolher seu projeto político para 2018. Há uma corrente sugerindo que o ex-governador dispute uma das duas cadeiras ao Senado.
Outra corrente sugere que ele dispute uma vaga à Câmara dos Deputados. Senador ou deputado federal, Rigotto tem luz própria. A tal pronto que, como deputado federal, conquistou a proeza de tornar-se líder do governo nas duas casas do Congresso, posição normalmente atribuída a Senadores. O fato é que mesmo como deputado federal, Rigotto, pelo respeito que desperta à sua volta, seria um deputado com porte de senador. O que muitos senadores não conseguem.
Time qualificado em Porto Alegre
Prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior vem pagando o preço por pensar grande sobre gestão, numa cultura mais acostumada a acomodar amigos.
A presença de Renata Vilhena na equipe de planejamento do novo governo, qualifica o projeto do novo governo: ela integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, foi Secretária de Estado de Planejamento e Gestão do Governo de Minas Gerais, nos governos de Aécio Neves, Antônio Anastasia e Alberto Pinto Coelho, onde também ocupa a presidência da Câmara de Coordenação Geral, Planejamento, Gestão e Finanças.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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