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Brasil Temer convoca os ministros a ficarem em Brasília pedindo aos que são deputados que reassumam os seus mandatos para votar contra a denúncia

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É corrente que jamais houve governante tão impopular quanto Michel Temer. (Foto: Reprodução)

O Palácio do Planalto está mobilizando ministros para que permaneçam em Brasília nesta semana, que será decisiva na votação da denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disparou ofício aos colegas pedindo que concentrem suas agendas de 1º a 10 de agosto em Brasília. A votação da denúncia na Câmara dos Deputados está marcada para o dia 2 de agosto, mas pode ser adiada para a semana seguinte se faltar quorum.

Alguns ministros têm viagens marcadas, mas voltarão a Brasília. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, por exemplo, disse que viajará na segunda-feira ao Maranhão e ao Pará, mas que, na terça-feira, voltará à capital. “Estarei em Brasília”, disse Ricardo Barros, ainda sem saber se o ofício chegara ao seu gabinete.

Reunião no domingo

Temer quer toda a base aliada engajada para derrubar a denúncia da PGR. O presidente reunirá aliados neste domingo (30), às 16h30min, para discutir a estratégia do dia da votação. Ele deve pedir a ministros que são deputados que reassumam seus postos para votar.

Barros disse que Temer ainda não avisou se realmente os ministros-deputados reassumirão os mandatos. A meta do Planalto é garantir quorum na quarta-feira (02) para “liquidar” o assunto. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse acreditar que haverá quórum para a votação da denúncia, mas aliados admitem que, se a oposição não registrar presença, dificilmente 342 deputados estarão em plenário para iniciar a votação.

Segundo as regras da Câmara, a sessão pode começar com 51 deputados na Casa, e a discussão já pode ser iniciada com 52 deputados em plenário. Mas a votação só poderá ser feita com 342 presentes, mesmo número necessário para que a Câmara autorize o Supremo Tribunal Federal a processar o presidente. Caso o STF receba a denúncia, Temer é imediatamente afastado do cargo por 180 dias. Se não houver decisão nesse prazo, ele retorna ao posto.

Depois que ao menos 52 marcarem presença, a discussão deve começar e se estender por horas. Durante o debate, o relator do parecer vencedor na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDBMG), poderá falar por 25 minutos contra a denúncia. Depois, o advogado de Temer, Antonio Cláudio Mariz, falará pelos mesmos 25 minutos.

A denúncia

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Temer por crime de corrupção passiva com base em gravações e delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F – que controla o frigorífico JBS e outras empresas.

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