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Brasil Após vazamento de gravações sobre Lava-Jato, Romero Jucá anuncia que entra em licença

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O ministro do Planejamento Romero Jucá, durante entrevista coletiva em que explica teor da conversa gravada entre ele e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em que teria falado sobre barrar investigações da Lava-Jato. (Foto: Antonio Cruz/ABr)

O ministro Romero Jucá (Planejamento) anunciou há pouco que entra em licença de seu cargo a partir de amanhã. Nesta segunda-feira (23) foi divulgada gravação em que ele sugere um pacto para deter a Operação Lava-Jato.

O presidente interino, Michel Temer, foi sendo aconselhado por sua equipe que a melhor saída era o afastamento temporário do ministro Jucá do governo depois da divulgação da gravação pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

Diante da gravidade da situação Temer imaginou Moreira Franco, secretário de Parcerias, no Planejamento. Chegou a sondá-lo na presença de outros assessores palacianos, mas o peemedebista não teria interesse no cargo.

Temer e outros ministros falaram também sobre a possibilidade de Moreira Franco ser deslocado para a Casa Civil e o atual ocupante do cargo, Eliseu Padilha, virar ministro do Planejamento.

Decisão

O presidente Michel Temer disse que tomaria uma decisão entre esta segunda-feira (23) e esta terça-feira (24), mas reafirma seu “compromisso com as investigações da Operação Lava-Jato, que fez um bem ao País”, acrescentando que, se “houver embaraços pela frente, eles serão retirados”.

“Quero destacar a importância da Lava-Jato, um movimento que surgiu das ruas e as ruas precisam ser prestigiadas”, afirmou o presidente interino.

“Se houver embaraços pela frente, estes embaraços serão retirados”, acrescentou Temer.

Gravação

Em março passado, o ministro sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma “mudança” no governo federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava-Jato, que investiga ambos.

Gravados de forma oculta, os diálogos entre Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. As conversas somam 1h15min e estão em poder da PGR (Procuradoria-Geral da República). (Folhapress)

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