Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de dezembro de 2015
O vice-presidente Michel Temer negou nesta segunda-feira (21) que a executiva nacional do PMDB influenciará na escolha do nome do partido para a sucessão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em mensagem nas redes sociais, ele afirmou que sempre respeitou a independência das instituições e os debates internos da Casa Legislativa.
“Somente os deputados e os partidos ali representados têm legitimidade para escolher seus caminhos. Fui presidente por três vezes e conheço a Câmara dos Deputados e a respeito. Não compactuaria com ações desagregadoras”, disse.
Na tentativa de evitar a influência da presidenta Dilma Rousseff e da bancada do PMDB no Senado, o vice-presidente pretende que o processo seja centralizado na executiva nacional do partido. O objetivo é blindar a bancada da legenda, evitar que o presidente da Câmara e o Palácio do Planalto emplaquem um sucessor no cargo e dar à cúpula nacional do partido o controle do processo.
O argumento de aliados e correligionários do vice-presidente é de que a bancada do partido está rachada e que, assim como na disputa da liderança da legenda na Câmara, uma interferência da executiva nacional do PMDB evitaria que a crise interna se aprofundasse. (Folhapress)