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Mundo A temperatura do planeta Terra aumentará mesmo se a humanidade parar de emitir gases causadores do efeito estufa, revela estudo

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Se todas as emissões continuarem constantes pelos próximos 15 anos, assistiremos a um aumento de 1,5 ºC na temperatura global. (Foto: Jonne Roriz/AE)

Pelo menos parte da elevação da temperatura do planeta Terra já é irreversível, de acordo com um estudo publicado na Nature Climate Change nesta segunda-feira (31). Para os autores da pesquisa, mesmo que a humanidade desligue instantaneamente todas as fontes de emissão de gases causadores do efeito estufa, a Terra ainda vai aquecer cerca de 1,3 ºC até a virada do século.

Ainda, se todas as emissões continuarem constantes pelos próximos 15 anos, assistiremos a um aumento de 1,5 ºC na temperatura global até 2100. A chance disso acontecer é de 13%, segundo o estudo, que tem como principal autor Thorsten Mauritsen, do Instituto Max Planck.

A análise também mostrou que os oceanos podem capturar o carbono e diminuir cerca de 0,2 ºC desse aquecimento. No entanto, alertam os cientistas, o aquecimento do planeta já é uma realidade. O Acordo de Paris tem por meta que o aumento da temperatura fique abaixo de 2 ºC, mas com esforços para mantê-lo em 1,5 ºC.

Filhos

Um estudo feito na Suécia prega que ter menos filhos é a ação que pode ter mais impacto no combate às mudanças climáticas. Mas os pesquisadores da Universidade Lund recomendam tal controle da natalidade apenas em países desenvolvidos, usando como argumento o fato de que nações como os EUA, por exemplo, são responsáveis pelas maiores emissões de carbono na atmosfera (16 toneladas por ano de CO2 per capita) e, por isso, teriam que fazer cortes mais drásticos para atingir “níveis seguros de emissões”.

De acordo com os termos do Acordo Climático de Paris, 195 países se comprometem a limitar a média global de aumento da temperatura em menos de dois graus Celsius. Para isso, cientistas estimam que, até o ano de 2050, o volume de emissões per capita não possa ultrapassar 2,1 toneladas de carbono (no Brasil, segundo dados do Banco Mundial, a emissão é de 2,5 toneladas).

Seth Wynes e Kimberly Nicholas afirmam que a redução não poderá ser obtida sem que famílias ou indivíduos tenham um filho a menos, apesar de essa não ser a única medida recomendada. “Não estamos sugerindo que isso vire lei ou coisa parecida. Sabemos que a decisão de ter ou não filhos é talvez a maior que alguém pode ter na vida, e que muitas pessoas não têm o clima como fator preponderante. Vejo isso mais como uma questão pessoal do que de política pública”, disse Nicholas.

“Apenas quisemos mostrar o impacto que decisões pessoais podem ter nos esforços de prevenção de mudanças climáticas. É importante que as pessoas saibam dessas coisas em suas vidas. Especialmente quando mostramos ações como a reciclagem ou o uso de lâmpadas LED”, completou a especialista.

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