Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de fevereiro de 2016
Na última terça-feira, o regime de Pyongyang notificou agências da ONU (Organização das Nações Unidas) que planeja lançar um satélite em um foguete, talvez no dia 8. Para especialistas, a medida pode representar um avanço na tecnologia de mísseis de longo alcance na esteira do quarto teste nuclear realizado pela Coreia do Norte, em 6 de janeiro.
Na quarta-feira, o secretário americano de Defesa, Ash Carter, afirmou que os militares do país estão monitorando os programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte e que os norte-americanos ampliam constantemente as defesas contra um possível ataque de mísseis de Pyongyang. Carter disse que os EUA estão prestes a aumentar de 30 para 44 o número de interceptadores terrestres de mísseis no Alasca e no Havaí, além de aprimorar sua qualidade, mas que, por hora, não há planos de expandir o uso do recurso. Indagado se Washington pretende acrescentar outros interceptadores aos já planejados, o secretário declarou aos repórteres: “No momento, não. Esse cálculo se mantém… o plano não mudou”.
O Japão e a Coreia do Sul afirmaram nesta semana que vão destruir qualquer parte do foguete caso, eventualmente, alguma caia em seus territórios. As notícias sobre o lançamento atraíram novos clamores dos Estados Unidos por sanções mais rígidas da ONU que já estão em discussão em reação ao teste nuclear norte-coreano realizado no mês passado.