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Brasil “Fomos miseravelmente traídos por Lula, não farei mais campanha para o PT, disse Ciro Gomes

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Ex-governador do Ceará também concorreu em 1998, 2002 e 2018 e nunca chegou ao segundo turno. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Terceiro colocado na eleição presidencial, Ciro Gomes (PDT), acusou o PT (Partido dos Trabalhadores), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de ter propiciado a vitória de Jair Bolsonaro. Ciro afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que foi “miseravelmente traído” pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus “asseclas”. Ele também disse que não fará mais campanha para o PT.

Na sua primeira entrevista desde a eleição de Jair Bolsonaro (PSL), Ciro negou ter lavado as mãos ao ter viajado para a Europa depois do primeiro turno. “A gente trai quando dá a palavra e faz o oposto”, disse. “Não declarei voto ao Haddad porque não quero mais fazer campanha com o PT”, prosseguiu.

O pedetista criticou a atuação do PT para impedir o apoio do PSB à sua candidatura e disse que considerou um insulto o convite de Lula para assumir o papel de vice do petista no lugar Fernando Haddad (PT).

Questionado sobre a declaração de que deixaria a política se Bolsonaro ganhasse, dada por ele no primeiro turno, Ciro afirmou: “Eu disse isso comovidamente porque um País que elege o Bolsonaro eu não compreendo tanto mais, o que me recomenda não querer ser seu intérprete. Entretanto, do exato momento que disse isso até hoje, ouvi 1 milhão de apelos de gente muito querida. E, depois de tudo o que acabou acontecendo, a minha responsabilidade é muito grande. Não sei se serei mais candidato, mas não posso me afastar agora da luta. O País ficou órfão”.

“Quem conhece o Brasil sabe que você afirmar uma candidatura a 2022 é um mero exercício de especulação porque a adrenalina não pacificou. Só essa cúpula exacerbada do PT é que já começou a campanha de agressão. Eu não. Tenho sobriedade e modéstia. Acho que o País precisa se renovar”, disse sobre uma possível candidatura à Presidência da República nas próximas eleições, em 2022.

“O lulopetismo virou um caudilhismo corrupto e corruptor que criou uma força antagônica que é a maior força política no Brasil hoje. E o Bolsonaro estava no lugar certo, na hora certa. Só o petismo fanático vai chamar os 60% do povo brasileiro de fascista. Eu não, de forma nenhuma”, prosseguiu.

“Vou continuar calado, mas você acha que votei em quem com a minha história? Eles podem inventar o que quiserem. Pega um bosta como esse Leonardo Boff [que criticou Ciro por não declarar voto a Haddad]. Estou com o texto dele aqui. Aí porque não atendo o apelo dele, vai pelo lado inverso. Qual a opinião do Boff sobre o mensalão e o petrolão? Ou ele achava que o Lula também não sabia da roubalheira da Petrobras? O Lula sabia porque eu disse a ele que, na Transpetro, Sérgio Machado estava roubando para Renan Calheiros. O Lula se corrompeu por isso, porque hoje está cercado de bajulador, com todo tipo de condescendências”, declarou.

Questionado sobre quem são esses bajuladores, o pedetista disse: “É tudo. Gleisi Hoffmann, Leonardo Boff, Frei Betto. Só a turma dele. Cadê os críticos? Quem disse a ele que não pode fazer o que ele fez? Que não pode fraudar a opinião pública do País, mentindo que era candidato?”

 

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