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Economia “Teremos mais voos da Delta entre Brasil e Estados Unidos”, diz o presidente da empresa aérea americana

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O presidente da Delta Airlines vê a América do Sul como a próxima fronteira da aviação mundial. (Foto: Reprodução/Twitter)

Ed Bastian, presidente da Delta Airlines, vê a América do Sul como a próxima fronteira da aviação mundial. O motivo é simples: os moradores da região ainda voam menos que norte-americanos e europeus. Para ele, há potencial de ampliação das rotas entre cidades americanas e brasileiras. As informações são do jornal O Globo.

Tal oportunidade é uma das razões que usa para explicar o que levou a americana a anunciar, na semana passada, o plano de adquirir 20% da Latam (fruto da fusão da brasileira TAM com a chilena Lan) por US$ 1,9 bilhão. Para que o negócio avance, a Delta abandonou a parceria firmada em 2011 com a brasileira Gol, da qual deve vender sua fatia de 9%.

Em entrevista ao jornal O Globo, concedida na sede da Latam, em Santiago, no Chile, ele fala sobre a estratégia para a região.

Por que a parceria com a Latam fez sentido para a Delta?

Sentimos que estávamos sub-representados na região (América Latina). Tínhamos uma grande parceria com a Gol, mas era local. Não era uma parceria regional nem internacional. Não tinha o potencial que a Latam tem. A Delta estava na quarta posição no tráfego entre os EUA e a América Latina, um mercado que, para mim, tem muito potencial para o futuro. Apesar da relação próxima com a Gol, temos a obrigação fiduciária de olhar para o que é melhor para a Delta no longo prazo. E é a parceria com a Latam.”

O que levam da parceria com a Gol para o negócio com a Latam?

Certamente temos muito conhecimento sobre o mercado brasileiro, mas a Latam também tem. Vamos aprender novas habilidades com ela, que é focada no mercado internacional a partir do Brasil. A Latam é especializada nas conexões entre países na região.”

Por que a América Latina é tão importante?

É uma região que cresce rapidamente e, apesar dos problemas macroeconômicos enfrentados por Argentina e Venezuela, é uma região com uma economia dinâmica. Ao mesmo tempo, boa parte do futuro da América Latina passa por trazer mais comércio, mais desenvolvimento, para cá. E, em qualquer parte do mundo, há uma correlação forte entre desenvolvimento da aviação e o desenvolvimento econômico dos países. Vejo potencial para expansão no mundo todo, mas a América do Sul é o mercado em que estamos mais interessados.”

Há planos para outras aquisições na América Latina, como a de 20% da Latam?

Não, já fizemos a grande aquisição na região. Junto com a Latam vamos ser número 1 nos cinco principais mercados da região em voos aos EUA. Estamos no lugar certo.”

A aviação no Brasil foi chacoalhada pelo fim da Avianca. É um mercado relevante?

É, sim. A economia do Brasil não tem crescido muito nos últimos cinco anos, mas a aviação civil brasileira conseguiu crescer, apesar do cenário difícil. Há muitas oportunidades de expansão de rotas do Brasil para o Norte (EUA). Acho também que é um mercado pouco desenvolvido como um todo. O desaparecimento da Avianca abre espaço para uma competição mais racional entre as demais aéreas que operam no país. Com a parceria com a Latam, teremos mais voos da Delta entre Brasil e EUA.”

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