Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2015
Fued Mohamed Aggad, um dos três terroristas que mataram 90 pessoas a tiros na casa de shows Bataclan, em 13 de novembro, foi rejeitado pelo Exército e possivelmente também pela polícia da França antes que a facção terrorista Estado Islâmico o aceitasse como um de seus combatentes. Após conduzir testes físicos e psicológicos, o serviço de recrutamento do Exército francês na cidade de Estrasburgo decidiu que Mohamed Aggad não era um candidato viável às Forçar Armadas do país.
A identidade de Mohamed Aggad só foi revelada na quarta-feira, por conta de uma mensagem de texto recebida pela mãe dele, Fatima. A mensagem veio da mulher de Mohamed Aggad, Hadjira, que está na Síria, e informava Fatima de que o mais jovem de seus quatro filhos havia morrido “com seus irmãos” em 13 de novembro, noite dos ataques. Temendo o pior, e já tendo seu filho mais velho na prisão por suspeita de elos com o terrorismo, Fatima, nascida no Marrocos, procurou o advogado da família.
Após testes de DNA, emergiu nesta semana o perfil de mais um jovem radicalizado, de ainda outra parte da França. Ele se uniu aos demais extremistas oriundos da França e da Bélgica já identificados como responsáveis pela morte de 130 pessoas, na casa de shows Bataclan e em outras partes de Paris.