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Mundo Teste do Instagram causou pânico entre os seus utilizadores

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(Foto: Reprodução)

Na semana passada, o Instagram alterou por algumas horas a forma como funciona a navegação no feed de publicações. Em vez de orientado verticalmente (navegável por via de um “scroll”), o feed passou a ser navegado como acontece na área de Stories com os utilizadores apertando a parte lateral do ecrã para ver novas fotografias e vídeos.

A mudança esteve disponível apenas para alguns utilizadores – o que indica que se tratava de um teste localizado do Instagram – mas foi rapidamente soado o alarme, com os utilizadores da rede social a inundarem plataformas como o Twitter com ferozes críticas à mais recente mudança.

Porém, parece que tudo não passou de um erro, como notou o responsável pelo Instagram, Adam Mosseri, através de uma publicação no Twitter. A alteração ao feed foi anulada e tudo voltou ao formato anterior.

Ainda que tudo não tenha passado de um teste e mesmo que a alteração tenha sido revertida, a situação está sendo vista por muitos como um sinal da estratégia que o Instagram pretende seguir para 2019. Quem sabe tenhamos tido um vislumbre do que reserva o futuro do Instagram.

O Instagram será a solução para os problemas do Facebook?

Circulam pela Internet vários memes chamados “Como sou no Facebook / como sou no Instagram”. Segundo eles (são mais engraçados nas fotos, claro), no Facebook somos a Beyoncé sorrindo em uma foto de grupo: responsáveis, comportados, discretos, olhando a câmera, provavelmente com nosso melhor look, certamente etiquetados por nossa mãe, nosso colega de trabalho, aquele amigo do colégio que não vemos há anos. No Instagram, entretanto, somos a Beyoncé divina no palco em pleno megashow, com o ventilador de frente: arrumados, sedutores, desafiantes, provocadores, modernos, fazendo algo divertido com a música no último volume e um controle férreo de nosso melhor ângulo.

A brincadeira faz mais sentido do que parece. Um estudo de setembro do instituto Reuters de Jornalismo pediu a norte-americanos, brasileiros, alemães e britânicos de 20 a 45 anos que descrevessem o Facebook e o Instagram. A primeira rede social, criada por Mark Zuckerberg em Harvard há 14 anos e com 2,2 bilhões de usuários mensais ativos, foi chamada de “egocêntrica” e “sociopata”, comparada a “uma pessoa pouco cool” e disseram que sofre uma “crise de meia idade” (entre as definições menos brutais estavam as de “profissional” e “genérica”). O Instagram, por sua vez, era “glamorosa”, “vibrante” e “de mente aberta”, ainda que também “exibicionista” e “assediadora”.

Nos últimos tempos, além disso, são muitos os problemas de imagem do Facebook, com escândalos de privacidade como o da Cambridge Analytica (o Parlamento britânico publicou na semana passada dezenas de documentos internos que revelam como a empresa discutia vender dados de usuários), uma parada relativa em países desenvolvidos — preocupante já que é ali onde ainda se concentra grande parte de seu mercado publicitário e porque parece (não existem números oficiais) que afeta o número de páginas vistas e o tempo de uso – e um terceiro fator, fundamental: a rede social envelhece. O Instagram, cujo maior problema recente foi uma mudança na plataforma (para o modelo do Stories) que desagradou aos usuários nesta quinta-feira, para minutos depois ser revertida — não passou de um teste mal conduzido, segundo o CEO Adam Mosseri — pode ser a solução dos problemas do Facebook?

Se falamos de números, o Facebook ainda é um gigante incomparável. Poucas ferramentas tecnológicas o superam (para dar uma perspectiva, diante de seus 2,2 bilhões de usuários ativos a cada mês existem pouco mais de 5 bilhões de contas de e-mail no mundo) e é, em termos gerais, “uma rede ativa e saudável” com uma penetração sem precedentes, segundo a confirmação de estudos como o recente Uma análise em grande escala da base de usuários do Facebook e seu crescimento (Rubén Cuevas, Ángel Cuevas e Yonas Mitike Kassa). Ainda tem potencial para se expandir até em mercados da África e Ásia Central. Mas sua irmã mais nova criada há oito anos e comprada há seis por Mark Zuckerberg por 1 bilhão de dólares (4 bilhões de reais), parece ter se adiantado em prestígio em relação à mais velha. Especialmente entre os jovens.

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https://www.osul.com.br/teste-do-instagram-causou-panico-entre-seus-utilizadores/ Teste do Instagram causou pânico entre os seus utilizadores 2018-12-30
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