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Colunistas Tiago Simon diz que reforma trabalhista traz “mudanças necessárias”

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Deputado estadual Tiago Simon presidiu audiência pública sobre o tema. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O deputado estadual Tiago Simon (PMDB) revela que tem acompanhado com atenção e cautela os debates envolvendo, em especial, a reforma trabalhista. Simon disse ontem que é indiscutível a importância das discussões acerca da questão. “São necessárias avaliações ponderadas. Temos, de um lado, segmentos de trabalhadores completamente desprotegidos, exercendo atividades em condições análogas às da escravidão. Isso ainda hoje, em vários pontos do País. Também o trabalho infantil ainda persiste, o que é lamentável. No entanto, de outra parte, temos empresas quebrando diante das questões trabalhistas. No Brasil, são 60 milhões de reclamatórias que se arrastam. No Japão, ao ano, são duas mil”, comparou. No seu entendimento, há exageros nas afirmações “de terra arrasada em relação a vários pontos aprovados na reforma trabalhista. Não há qualquer fundamento quanto a alterações no 13º, férias e outros benefícios, que estão mantidos”, afirmou. Segundo ele, esta reforma realmente traz mudanças profundas e necessárias, citando, na sequência, pontos que classificou como positivos. “Não são, assim, nefastos como apregoado. O fato é que não se pode analisar o tema de forma superficial”, advertiu.

Estado paga parcela da dívida

Enquanto não é aprovado o Regime de Recuperação Fiscal, o governo do Estado está pagando as parcelas decorrentes do acordo provisório da União com os Estados. Ontem, por conta do serviço da dívida, o governo gaúcho depositou R$ 97,7 milhões na conta da União, valor previsto na repactuação da dívida aprovada em dezembro do ano passado. Desde janeiro, o Estado precisou retomar os pagamentos para a União numa escala crescente de 5,5% a cada mês sobre o valor da parcela, que atualmente estaria perto dos R$ 310 milhões.

Rescaldo do dia 28 de abril

O deputado Marcel van Hattem, do PP, avaliou ontem que “aqueles que não saíram de casa no dia 28, data das manifestações convocadas por centrais sindicais e partidos de esquerda, foi por insegurança e não por adesão ao movimento”. Para ele, os deputados do PT vivem em outro mundo, em outra realidade, para afirmarem que a adesão foi voluntária. Marcel também lamentou que a Casa do Povo, a Assembleia Legislativa, tenha fechado as portas naquele dia.

Gabinetes do PSDB abertos

A decisão da direção do Legislativo de dar autonomia aos gabinetes sobre a adesão à greve ou não, na ultima sexta-feira, foi comentada ontem pelo líder do PSDB, Lucas Redecker. Segundo ele, “como líder, em nome dos quatro deputados do PSDB no Parlamento, remeti ofício à presidência reiterando a necessidade de funcionamento do Palácio Farroupilha. E assim o fizemos, com nossos gabinetes abertos ao público”, informou. Disse que, no dia, cumpriu agenda no interior, como estabelecido anteriormente, mas que o seu gabinete, como os dos colegas de bancada, permaneceu em funcionamento.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/tiago-simon-diz-que-reforma-trabalhista-traz-mudancas-necessarias/ Tiago Simon diz que reforma trabalhista traz “mudanças necessárias” 2017-05-03
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