Mundo Tiroteio em Las Vegas é o maior na história dos Estados Unidos
Por Redação O Sul | 2 de outubro de 2017
O tiroteio em um show perto do cassino Mandalay Bay, em Las Vegas, já é considerado o mais sangrento episódio com arma de fogo na história dos Estados Unidos. As autoridades confirmaram que mais de 50 pessoas morreram e 200 ficaram feridas no ataque cometido pelo americano Stephen Paddock, de 64 anos, que disparou contra o público do “Route 91 Harvest Festival” da janela do seu quarto.
A polícia matou o atirador e encontrou “várias armas” no quarto em que estava hospedado no Mandalay Bay Casino, que fica perto de onde era realizado o festival de música country, com 40 mil pessoas. Stephen Paddock disparou várias rajadas, que chegaram a ser confundidas com fogos de artifício. Apesar do balanço de vítimas não estar definido, a confirmação de ao menos 50 mortos e 200 feridos já fazem do ataque o mais sangrento da história dos EUA cometido com arma de fogo.
Até então, o pior tiroteio tinha sido o da boate gay “Pulse”, em Orlando, em 12 de junho de 2016, quando o jovem Omar Saddiqui Mateen, de 29 anos, abriu fogo contra o público. O ataque matou 49 pessoas e deixou mais de 50 feridos.
Já o terceiro tiroteio mais sangrento na história dos EUA ocorreu em 2007, no massacre da Virginia Tech, em 16 de abril. Morreram 33 pessoas, incluindo o atirador, e 21 ficaram feridas. O crime foi cometido pelo jovem sul-coreano Cho Seung-hui, de 23 anos, que tinha problemas psicológicos.
O quarto caso mais sangrento aconteceu em Newtown, Connecticut, em 14 de dezembro de 2012 e resultou em 27 mortos. Adam Lanza, de 20 anos, invadiu a escola Sandy Hook com um fuzil AR-15 e atirou contra alunos e funcionários. Vinte crianças, entre seis e sete anos, e seis adultos foram mortos. O atirador cometeu suicídio e, antes do ataque, matou a mãe.
George Hennard, de 35 anos, invadiu uma cafeteria local com uma camionete, desceu do veículo e disparou contra dezenas de pessoas – 23 vítimas fatais. O atirador cometeu suicídio. O quinto caso mais sangrento aconteceu em Kileen, Texas, em 16 de outubro de 1991.
Armado com uma submetralhadora, uma escopeta e uma pistola, James Huberty, de 41 anos, matou a tiros 21 pessoas, entre adultos e crianças, numa filial local do McDonald’s em San Ysidro, Califórnia. Um atirador de elite da polícia local atingiu o responsável pelo massacre, que morreu no local, em 18 de julho de 1984.
Em Austin, Texas, em 1 de agosto de 1966, Charles Joseph Whitman, ex-soldado das Forças Especiais americanas, disparou a partir da torre da Universidade do Texas contra alunos e funcionários. O ataque resultou em 16 mortos e 30 feridos, e o atirador foi morto no local em troca de tiros com a polícia. Antes de invadir armado o campus, Whitman matou a mãe e a esposa em casa.
O casal Syed Farook e Tashfeen Malik abriu fogo contra participantes de um evento do Departamento de Saúde Pública da cidade de San Bernardino, Califórnia, deixando 14 mortes e 22 feridos em 2 de dezembro de 2015. A dupla morreu em tiroteio com a polícia. Horas antes do ataque, Malik, cidadão americano com descendência paquistanesa, jurou lealdade ao Estado Islâmico em um post no Facebook.
Em Edmond, Oklahoma, Quatorze carteiros foram mortos em menos de 10 minutos no massacre promovido por um funcionário, Patrick Henry Sherrill, em 20 de agosto de 1986. O atirador, armado com três pistolas, cometeu suicídio.
O major Nidal Malik Hasan foi condenado e sentenciado à morte após atirar discriminadamente contra colegas militares em Fort Hood, Texas, na data de 5 de novembro de 2009. Treze pessoas morreram e 30 ficaram feridas.
Um dos casos de maior repercussão dos Estados Unidos aconteceu em Littleton, Colorado, a 20 de abril de 1999. Os jovens Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17, mataram a tiros 12 colegas e um professor na escola Columbine. O ataque, que virou tema de documentários, terminou com o suicídio da dupla de estudantes.
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