Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 20 de abril de 2017
Um tiroteio ocorreu na Champs-Élysées, a mais famosa avenida de Paris (França), nessa quinta-feira (20). Um policial morreu e o suspeito de ser o atirador também foi morto.
O grupo jihadista Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque. Em um breve comunicado divulgado na internet pela agência de notícias Amaq, ligada à organização, os extremistas informaram que o autor dos disparos que mataram o policial foi “um dos combatentes do Estado Islâmico”, identificado como “Abu Youssef, o belga”.
O sindicato de policiais Unité SGP Police chegou a anunciar a morte de um segundo policial, mas um porta-voz do Ministério Interior disse em seguida que ele não havia morrido. Há dois policiais seriamente feridos, além do que morreu.
O porta-voz do Ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet, disse que uma arma automática, de guerra, foi usada para disparar contra os policiais.
Eleição
O momento na França é delicado, pois o país celebra neste domingo (23) o primeiro turno de uma acirrada eleição presidencial. Pela primeira vez, um candidato da extrema esquerda e um da extrema direita têm chances de chegar juntos ao segundo turno, neste que é o pleito mais imprevisível e marcado por reviravoltas da história recente do país. O presidente Hollande disse que as forças de segurança estarão em máxima vigilância na votação.
Pesquisas
Marine Le Pen, da Frente Nacional (extrema direita), e Jean-Luc Mélenchon, do movimento França Insubmissa (extrema esquerda), totalizam mais de 40% das intenções de voto para o primeiro turno, apontam pesquisas. Somados aos “nanicos”, candidatos de perfil radical somam praticamente 50% das preferências dos eleitores franceses. Os candidatos presidenciais lamentaram o ocorrido. Le Pen e Fillon cancelaram seus atos de campanha que estavam programados para esta sexta-feira.