Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 1 de junho de 2016
O mês de junho pode definir a temperatura da relação entre a Odebrecht e seus credores. Todos os passos do grupo, que possui dívida bruta entre 90 bilhões de reais e 100 bilhões de reais e líquida maior que 80 bilhões de reais, estão sendo acompanhados pelos grandes bancos e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Quanto mais o tempo passa, mais aumenta a preocupação. E embora nem o grupo admita olhar para essa alternativa nem os bancos desejem, a expressão “recuperação judicial” não é mais tabu nas conversas – é agora um destino a ser evitado.
A Odebrecht tem dito aos credores que o mês terá marcos importantes e positivos, como colocar em dia as demonstrações financeiras. Os credores querem ver, além dos balanços atrasados, avanço na venda de ativos e no acordo de leniência para que a sobrevivência à Operação Lava-Jato seja crível. E também entender melhor a real situação de liquidez do grupo. (Folhapress e AG)