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Por Redação O Sul | 4 de junho de 2017
O empate em 1 a 1 com o Juventude, em pleno Beira-Rio, em Porto Alegre, revoltou a torcida do Internacional.
Após três jogos sem vitória em quatro rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro, os colorados protestaram contra dirigentes e jogadores, repetindo o que foi marca no rebaixamento em 2016.
Assim que a bola parou de rolar em campo, cerca de 200 torcedores se aglomeram embaixo da passarela por onde passam os jogadores. Entre os atletas, um dos principais alvos foi o zagueiro Léo Ortiz, que estava mais próximo de Tiago Marques no momento do gol do Juventude.
“A cobrança é normal. A vaia é uma cobrança. Tem que melhorar, não está bom, e a gente sabe disso”, disse o defensor, ainda no campo, antes de ser xingado pelos torcedores que protestaram.
Além de Ortiz, o presidente Marcelo Medeiros também foi bastante cobrado, mas poucos foram os que não foram citados em algum momento pelos insatisfeitos – o goleiro Danilo Fernandes, talvez, tenha sido a única exceção, assim como já acontecia nos protestos da última temporada.
O principal grito dos colorados, que já ecoava nas arquibancadas do Beira-Rio, foi “sejam mais guerreiros, isso é Inter, não é Grêmio”. O time também foi chamado de “sem vergonha”.
Na estreia do técnico Guto Ferreira, o Internacional saiu na frente, aos dois minutos do segundo tempo, com Nico López, mas cedeu o empate ao Juventude já aos 38, em cabeceio de Tiago Marques.
Após quatro rodadas na Série B do Brasileiro, o Inter só conseguiu vencer na estreia, contra o Londrina (3 a 0). Além do empate deste sábado, também cedeu igualdade para o ABC (1 a 1) e perdeu para o Paysandu (1 a 0), em resultado que custou o emprego de Antônio Carlos Zago.