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Ciência Três cidades nos Estados Unidos apostam no turismo científico

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O projeto 'Visit Tri-Cities' tem a missão de alavancar a região no sudeste do Estado de Wanshington como destino turístico relacionado com a ciência. (Foto: Reprodução)

Você já ouviu falar em Tri-Cities? Ou em turismo científico? A resposta para a primeira pergunta: as chamadas Tri-Cities são um grupo de três cidades americanas localizadas na confluência dos rios Yakima, Snake e Columbia, na região desértica a sudeste do Estado de Washington. Richland, Kennewick e Pasco fazem fronteira uma com a outra ou com um dos rios da região. Funcionam na prática como uma cidade só, com o mesmo centro metropolitano, numa área de estabilidade econômica e com reconhecido potencial de investimento.

O tal turismo científico entra na história a partir de agora: as três cidades (que na verdade são quatro, porque a região metropolitana inclui West Richland) querem transformar locais hoje de interesse exclusivo da comunidade científica em destinos turísticos. O “Visit Tri-Cities”, escritório de promoção turística, aposta na vocação regional como local de convenções para cientistas, educadores e organizadores de encontros voltados para ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês). E pretende ir além.

“O turismo científico pode desenvolver os pontos fortes das Tri-Cities – estima Kris Watkins, presidente da agência de turismo da região, que vai receber a reunião regional da Sociedade Química Americana, marcada para acontecer em Tri-Cities, no próximo verão do Hemifério Norte.”

Segundo Watkins, a ideia é aproveitar essa identidade STEM das Tri-Cities para construir uma nova marca de mercado, capaz de atrair não apenas cientistas, mas qualquer pessoa interessada em aprender sobre o mundo à sua volta. Isso abrange ciência e História, mas também produção de vinho, agricultura e geração de energia.

Nas Tri-Cities, 9% de todos os adultos têm pós-graduação ou graus superiores, de acordo com o Escritório do Censo dos EUA. Numa comunidade com níveis de educação acima da média geral, os resultados são escritos sob forma de laboratórios, reatores, escolas, empresas e até mesmo uma escavação arqueológica. Tudo que pode se tornar interessante para o turismo, também.

“Ninguém mais está tão concentrado em uma identidade de marca através da ciência. Nós seríamos o modelo se isso decolasse”, comenta Watkins.

O Parque Histórico Nacional do Projeto Manhattan, estabelecido por lei em 2015 e ainda em formatação, está fornecendo as sementes para a iniciativa do turismo científico. A nova designação, que abrange Hanford (nas Tri-Cities), Los Alamos (no Novo México) e Oakridge (no Tennessee), promete atrair visitantes interessados na história das armas nucleares, por exemplo.

Bechtel National Planetarium

O Planetário Nacional Bechtel da CBC fornece imagens de alta definição, usando o sistema de projeção mais avançado do noroeste do Pacífico. A cúpula de visão panorâmica de 11 metros pode simular um efeito 3-D, sem a necessidade de óculos estranhos. Um show típico de uma hora inclui uma apresentação ao vivo de 20 a 30 minutos e um filme de 25-30 minutos. Os tópicos de apresentação podem incluir o sistema solar ou as excursões de constelação, o que é visível no céu noturno atual, e a astronomia nas notícias. Site: www.columbiabasin.edu/index.aspx?page=1496.

Coyote Canyon Mammonth

É uma escavação paleontológica da Idade do Gelo, ao sul de Kennewick. A escavação é gerenciada pela MCBONES Research Center Foundation, organização sem fins lucrativos educacional totalmente voluntária. Os passeios públicos são oferecidos uma vez por mês, de abril a outubro. As reservas de turismo são necessárias. Site: www.mcbones.org.

Ligo

O Observatório de Ondas Gravitacionais do Interferômetro de Laser (LIGO) procura abrir uma nova janela no universo usando os maiores detectores de ondas gravitacionais do mundo. Ciências e engenharia de última geração alimentam a busca do Observatório para medir as fracas ondulações das ondas gravitacionais do espaço exterior. O observatório oferece visitas gratuitas no segundo sábado de cada mês, em dois horários: às 13h30min e às 15h30min.

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