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| Três superluas serão visíveis até o fim do ano. Veja as datas e programe-se para observá-las

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Momento mais apropriado para observar e tirar fotos do fenômeno é quando a superlua está próxima do horizonte. (Foto: Reprodução)

Quem adora admirar a lua tem três bons motivos para olhar para o céu até o fim deste ano. O OAL (Observatório Astronômico de Lisboa) informou, em comunicado, que todas as luas cheias – que ocorrerão nos dias 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro – serão superluas, fenômeno que ocorre quando o satélite natural parece estar maior do que o habitual.

No dia 16 de outubro, a lua vai parecer maior, não apenas devido à ocorrência de superlua, mas também porque estará mais próxima do horizonte, quando ocorre um efeito extra de ampliação.
Próxima da linha do horizonte.

De acordo com o OAL, é normal ver a lua cheia próxima da linha do horizonte muito maior do que quando se encontra mais alta no céu noturno.

“Esse efeito não é ótico, mas apenas cerebral, ou seja, é o cérebro humano que cria a ‘imagem fictícia’ de uma lua enorme”, diz o comunicado.

As superluas são visíveis quando as luas cheias ocorrem próximas do perigeu, que é o ponto mais próximo que a lua atinge em relação à Terra. Segundo essa definição, a superlua pode ser frequente, mas nem todas terão o mesmo tamanho e brilho.

O termo astronômico mais correto para esse momento em que o satélite está mais próximo da Terra é que ele está em seu perigeu.

Denilso Camargo, astrônomo da Ufrgs (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) traduz: “A trajetória da Lua em torno da Terra não é circular, é elíptica, por isso a distância Terra-Lua varia no decorrer do tempo. Quando a Lua está no ponto mais próximo da Terra, o termo correto é que está no perigeu e quando está no ponto mais afastado dizemos que está no apogeu”.

Dicas para observar melhor a superlua.
Para observar melhor o fenômeno, segundo o astrônomo Eduardo Cypriano, o ideal é estar em regiões pouco iluminadas, com baixa nebulosidade. “Quanto mais alto, melhor a pessoa enxerga a superlua, pois uma quantidade menor de luz atravessa as camadas da atmosfera”, explica.
Como a Lua é um dos corpos mais brilhantes no céu – só perde para o Sol –, não é difícil enxergar o fenômeno. No entanto, o astrônomo confirma que o momento mais apropriado para observar e tirar fotos é quando a superlua está próxima do horizonte.

“Quando a Lua nasce ou se põe [chamado de ocaso], ela está próxima do horizonte e nessas situações podemos comparar o seu tamanho angular [tamanho no céu] com o tamanho dos prédios e de outros objetos próximos. Quando ela está no meio do céu, perdemos esse referencial de medida”, afirma Camargo.
Quem tiver um telescópio simples ou um binóculo poderá até ver as crateras provocadas pela queda de meteoritos na superfície da Lua. Mas, conforme Cypriano, a superlua não é o momento ideal para ver as crateras do astro. “Quando a Lua está cheia, a luz incide diretamente no solo, portanto a dimensionalidade se perde. Quando ela não está toda iluminada, é mais fácil observar os buracos e montanhas”, afirma.

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