Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de outubro de 2017
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul concedeu liminar, em favor da prefeitura de Porto Alegre, determinando o funcionamento integral dos serviços considerados essenciais na Capital durante a greve dos municipários, iniciada nesta quinta-feira (05) em razão do parcelamento dos salários dos servidores.
De acordo com a determinação, os serviços de segurança pública, assistência médica e hospitalar, comercialização e distribuição de medicamentos e alimentos, abastecimento de água, saneamento e captação de tratamento de esgoto e lixo deverão ter assegurada a manutenção integral de suas atividades. Em caso de descumprimento da decisão, a multa aplicada ao Simpa (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre) será de R$ 100 mil por dia.
Em assembleia geral realizada na noite da última sexta-feira (29), no Largo Zumbi dos Palmares, a categoria decidiu pela greve geral, por tempo indeterminado, a partir desta quinta. A paralisação não envolve os servidores da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) nem os rodoviários da Carris. Ambas as empresas manterão a prestação dos serviços, já que os funcionários não tiveram os salários parcelados.
Manifestação
Os municipários em greve se reuniram, na manhã desta quinta, em frente ao HPS (Hospital de Pronto Socorro) de Porto Alegre. De lá, seguiram em caminhada para o Paço Municipal para protestar contra o prefeito Nelson Marchezan Jr.
O ato causou congestionamentos no trânsito na área central da cidade, segundo a EPTC. Nesta tarde, a categoria segue até a Câmara de Vereadores.