Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Trigêmeos estudam 14 horas por dia para concorrer a uma vaga na faculdade de medicina

Compartilhe esta notícia:

Beatriz Baraldi Lamana, Luca Baraldi Lamana, e Sofia Baraldi Lamana começam a estudar às 7h e só param às 21h30min para passar no vestibular de medicina da USP. (Foto: AG)

Eles levantam cedo. Às 7h, Beatriz Baraldi Lamana, Luca Baraldi Lamana,  e Sofia Baraldi Lamana  já estão dentro da sala de aula e de lá só saem às 15h40min. Após um intervalo para o lanche, os estudos continuam: aulas de inglês, atualidades, redação, tudo ainda na escola. O dia só termina por volta de 21h30min, quando, exaustos, os três estudantes voltam para casa.

Rotina de vestibulando. 

A rotina não difere muito de outros vestibulandos do País, é verdade. O curioso é que os candidatos são irmãos trigêmeos e todos disputam – até mesmo entre eles – uma vaga em dos cursos mais concorridos do Brasil: a faculdade de medicina no campus da USP (Universidade de São Paulo),  em Ribeirão Preto (SP), que tem 71,93 inscritos para cada vaga.

Os irmãos da cidade paulista de Barretos contam que a decisão de serem médicos surgiu naturalmente, sem influência dos pais ou de amigos. O desejo, no entanto, partiu de Luca, que abandonou a carreira como tenista profissional para se dedicar integralmente aos estudos. O jovem sabia que a concorrência não seria fácil. “Desde a primeira vez em que me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse, eu respondi: médico. Eu sempre fui encantado pela profissão. Sempre gostei de biologia na escola e, com o tempo, fui tendo mais certeza de que essa é a carreira que eu quero seguir”, afirma Luca.

Preparação. 

Ele se mudou para Ribeirão em 2013, com o objetivo de cursar o Ensino Médio em uma escola que prepara os alunos para os vestibulares mais disputados do País. No ano seguinte, as irmãs também se matricularam no mesmo colégio. Hoje, os três estudam na mesma sala de aula, fazem as refeições na mesma cantina, dividem a mesma sala de estudos à tarde e, claro, moram juntos em um apartamento a três quarteirões da escola.

“A gente tem uma relação diferente de outros irmãos. Por sermos trigêmeos, a gente acaba sempre estando no mesmo ambiente, na mesma roda de amigos. A gente tem muitas afinidades. Existe um pouco de competitividade entre a gente, mas é algo normal, a gente lida bem com isso”, diz Luca. Sofia concorda. Ela diz que, apesar de ser mais próxima de Beatriz, sempre que precisa conta com o apoio de Luca, seja nos estudos ou para solucionar problemas particulares. E quando surge alguma diferença, os trigêmeos não ficam brigados por muito tempo.

Apoio. 

“Um está sempre tentando ajudar o outro. Querendo ou não, a gente é irmão, surgem os conflitos, mas é muito pouco. Prevalece o apoio, um sempre entende o outro. É bom ter alguém da família por perto, ainda mais nessa época de vestibular, porque a gente enfrenta muita pressão, é muito difícil”, destaca. (AG)

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Presa quadrilha que roubava retroescavadeiras e carros e invadia residências na Região Metropolitana
Mais de 30 mil bitucas de cigarro foram recolhidas nas duas últimas semanas em Porto Alegre
https://www.osul.com.br/trigemeos-estudam-14-horas-por-dia-para-concorrer-a-uma-vaga-na-faculdade-de-medicina/ Trigêmeos estudam 14 horas por dia para concorrer a uma vaga na faculdade de medicina 2015-12-01
Deixe seu comentário
Pode te interessar