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Armando Burd Trilha vergonhosa

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De janeiro a maio, foram 841 intercorrências, divididas em 87 internações e 754 atendimentos ambulatoriais, com seis óbitos. (Foto: Joel Vargas/Arquivo PMPA)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As reuniões da Comissão Especial da Reforma da Previdência Social, transmitidas pela TV Câmara, resumem-se a gritarias, altercações, desconhecimentos, demagogias e irresponsabilidades.

Dois números devem servir como ponto de partida, porém a maioria ruidosa foge deles: em 2009, o déficit da Previdência foi de 43 bilhões de reais. Em 2019, atingirá 309 bilhões. Dá para continuar no rombo crescente?

Tática do desprezo

Quando se fala em Previdência há referência automática ao futuro de milhões de brasileiros. Não se pode ignorar a possibilidade de que, dentro de cinco ou dez anos, com o aumento do déficit, o governo federal venha a dizer: “Infelizmente, não há mais dinheiro para pagar em dia aposentadorias e pensões”. Pessoas com idade avançada, que recebem pouco e dependem da aposentadoria e da pensão, poderão sobreviver?

Enquanto isso, os deputados batem boca, uma forma irresponsável de tratar do assunto. É o caminho que levará ao caos.

Página virada

Não há registro na história do Supremo Tribunal Federal de uma pressão tão forte como a sofrida pelo ministro Alexandre de Moraes, que tentou impor a censura. Veio a artilharia de juristas, Ministério Público, parlamentares, entidades de Jornalismo, governos, ministros do Supremo e de todos os que defendem a livre manifestação.

Atrás do dinheiro

A fórmula de Brasília encanta os governadores: os estados entregam a lista do que querem vender ao BNDES que cuidará de toda a estruturação e modelagem do negócio. Em troca, terão antecipados parte dos recursos esperados com as privatizações.

Frente a frente

Segunda-feira, às 18h30min, vai se realizar no auditório da Assembleia Legislativa audiência pública sobre o projeto que retira da Constituição a exigência de plebiscito para privatização de empresas estatais. O pedido foi feito pelo presidente da Comissão de Segurança e Serviços Públicos, deputado Jeferson Fernandes.

Lotação reduzida

O auditório da Assembleia tem capacidade para 700 pessoas. Porém, como a área da esplanada passa por reformas e está bloqueada, será utilizada a porta lateral de emergência para entrada e saída dos interessados na audiência. Em função disso, a mesa diretora decidiu diminuir a participação para 300 pessoas.

Para pressionar

O temor de alguns deputados é que, finda a audiência pública, os opositores ao fim do plebiscito não queiram sair do auditório e façam vigília até a tarde de terça-feira, quando está prevista a votação do projeto na sessão plenária.

Volta ao bom senso

O presidente Jair Bolsonaro seguiu orientação de algum assessor e disse ontem, em São Paulo, que a imprensa é essencial para a democracia, sinalizando que quer uma relação mais amistosa com jornalistas. Será também uma forma de se desprender das redes sociais às quais dedicou grande parte do tempo até aqui. Sua função é de governar.

Novos ares

O diretório estadual do PSDB adotará a renovação, prática salutar que os demais partidos rejeitam. A escolha do novo presidente, na convenção de 4 de maio, recairá sobre quem ainda não exerceu o cargo. Os mais cotados são os deputados estaduais Mateus Wesp e Luiz Henrique Viana.

Salve-se quem puder

É preciso reservar espaço no conselho da Petrobras para grandes grupos do transporte de cargas e caminhoneiros autônomos. Talvez venham a entender melhor sobre mercado, competição, dificuldades e política de preços. Se todas as categorias empresariais repassarem para a estatal a solução de suas dificuldades, o poço não terá fundo.

Há 75 anos

A 19 de abril de 1944, o prefeito Antônio Brochado da Rocha inaugurou o Hospital de Pronto Socorro, dentro das comemorações de aniversário do presidente Getúlio Vargas. Havia sido construído pelo prefeito Loureiro da Silva. Sua origem foi a Assistência Pública, criada no século 19 e que funcionava no subsolo do Paço Municipal.

Artimanha

Antigo ditado de políticos sectários que volta com força: se não der para convencer, confunda.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/trilha-vergonhosa/ Trilha vergonhosa 2019-04-19
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